Classificações na Copa do Brasil e na Sul-Americana 'salvam', até o momento, plano financeiro de Campello
A principal divergência para o racha entre o presidente do Vasco, Alexandre Campello, e seus então "gurus financeiros", Adriano Mendes e João Marcos Amorim, foi em relação à folha salarial do elenco para 2020. O mandatário bateu o pé para manter em cerca de R$ 4,2 milhões, enquanto os ex-dirigentes queriam reduzi-la. O principal argumento pela manutenção foi que, com um time mais competitivo, poderia alcançar - entre outras questões - premiações mais altas nas competições da temporada. E pelo menos por agora, ainda que com sofrimento, o plano financeiro está de pé.
Ontem, após empatar em 0 a 0 com o Oriente Petrolero (BOL) e se classificar para a segunda fase da Copa Sul-Americana, o Cruzmaltino já tem garantido 675 mil dólares (cerca de R$ 2,9 milhões).
Na semana passada, em outro empate sofrido, desta vez em 1 a 1 com o Altos (PI), o clube avançou para a segunda fase da Copa do Brasil e tem já reservados R$ 2,4 milhões.
As duas premiações somam mais de R$ 5,3 milhões, algo que soa como alívio ao clube que, até o fechamento desta reportagem, deve dezembro, férias e 13º para jogadores (além de direitos de imagem para alguns), e dezembro, férias e 13º para funcionários (os que recebem acima de R$ 1,8 mil ainda têm em débito novembro também).
Fonte: UOL