Confraria Vascaína e Desenvolve Vasco divulgam notas sobre reforma do estatuto
Quinta-feira, 13/02/2020 - 07:15
Confraria Vascaína

Nota sobre a reforma do estatuto.

A sessão do Conselho Deliberativo da noite do dia 11 de fevereiro foi a terceira de uma reunião iniciada em 28 de janeiro, com o objetivo de promover uma necessária reforma do estatuto do Club de Regatas Vasco da Gama, que é regido pelo mesmo documento desde o ano de 1979. A importância do debate acerca do novo estatuto, no entanto, não encontra eco nas condições do debate.

A votação para aprovação ou reprovação de trechos do estatuto é feita de forma confusa, com uma mistura entre aprovação do texto-base de cada capítulo e as suas respectivas emendas, de modo que grande parte dos conselheiros - mesmo os mais engajados e interessados - não parecem saber exatamente o que está sendo votado a cada momento.

Acrescenta-se ao cenário de confusão que o prolongamento da sessão do dia 28 de janeiro, sem uma nova contagem do quórum, faz com que não haja clareza sobre a quantidade de votos necessários para o bloqueio das matérias votadas. A recusa da mesa diretora em contar o número de presentes - como fez na sessão do dia 4 de fevereiro - não contribui para a transparência do processo.

Este ambiente caótico é agravado pelos constantes redesenhos, entre pequenos grupos, do texto a ser debatido, deixando de lado a versão que deveria ser discutida, que foi aquela formulada pela comissão de reforma do estatuto, cujo resultado foi tornado público aos conselheiros.

Todo o ambiente observado na reunião contribui para que o presidente Roberto Monteiro habilmente aprove aquilo que é decidido em acordos pouco transparentes, que alienam grande parte dos conselheiros, sem oportunidades para que o contraditório seja exercido em um momento tão crucial para a história do clube.

A Confraria acredita que o texto-base seja um ponto de partida para uma discussão sobre a reforma do estatuto, que deveria ser promovida por um novo conselho, refrescado por eleições que se aproximam. As eleições diretas aprovadas, deixemos que os sócios exerçam seu direito de escolha sobre os rumos da instituição. O fortalecimento da democracia no Vasco é a única saída para uma maior estabilidade política e institucional no clube, tão necessária para que possamos nos reerguer no plano nacional e internacional. Para tal, a Confraria reitera seu apoio à iniciativa da Nova Resposta Histórica, capaz de dar voz aos sócios do clube em sua demanda legítima por mudanças na administração do clube e na reforma do estatuto em si. A solução para a falta de transparência observada no processo de reforma do estatuto é a participação direta dos sócios do clube de maior vocação democrática do Brasil.

Fonte: Facebook Confraria Vascaína


Desenvolve Vasco

A reunião realizada ontem (11/02/2020) não trouxe novidades. A marcha de aprovação do Estatuto seguiu e a DV manteve sua postura de votar contra todos os pontos, independentemente de discussão de mérito.

Como dito publicamente, apesar de reconhecermos a legitimidade do CD para a discussão do texto estatutário, entendemos não haver necessidade e urgência para tal na atual configuração do CD. Acreditamos que a contribuição dessa legislatura deveria ficar restrita à aprovação das eleições diretas, assunto resolvido há meses e por unanimidade.

Assim, a DV seguiu votando contrariamente à redação proposta para cada artigo, sem importar se favorecia ou não aos grupos A e B, à situação ou aos Beneméritos. Como dito, somos contra o prosseguimento da reforma do estatuto no último ano da legislatura e no ambiente atual.

Nosso único ponto colocado com certa insistência no CD era sobre a questão do quórum. Ora pois! Se queríamos reprovar, qual seria a régua? Quantas assinaturas estavam na lista que segue aberta desde a primeira reunião? O quórum de metade mais um seria somente para a abertura? Os 2/3 previstos no artigo 82 do Estatuto seria calculado sobre qual base, a das assinaturas ou a dos presentes? Por que, a despeito do texto Estatutário, que prevê 2/3 pela aprovação, a votação era insistentemente pela reprovação? As ausências, na hipótese da observação das assinaturas prevalecer sobre os presentes, contavam como votos pela aprovação?

Em tempos de transparência, essas simples perguntas ficaram sem resposta e a maioria do plenário em silêncio. Felizmente, alguns grupos sentiram nossa dor ao ponto de nos auxiliarem. Outros somente colocaram a mão na coxa na hora em que o rumo não foi o combinado.

A caravela segue e a DV reitera que a NRH é O caminho legítimo e oportuno para fazer valer as diretas. Por isso, fazemos um apelo a quem não assinou ainda, faça sua ficha e ajude o Vasco a fugir desse caos.

Em tempo, a NRH é uma iniciativa do quadro social em observância ao Código Civil que prevê que a Assembleia Geral pode ser convocada por 1/5 de seus associados. Assim, eles propõe uma reforma estatutária restrita aos artigos que versam sobre as eleições, fazendo alterações cirúrgicas para a eleição direta para Presidente do Clube.

Saiba mais em:
https://novarespostahistorica.com

Fonte: Facebook Desenvolve Vasco