Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Abel Braga após Vasco 1 x 0 Oriente Petrolero
Quinta-feira, 06/02/2020 - 00:31
Abel Braga fez uma análise objetiva do 1 a 0 do Vasco sobre o Oriente Petrolero pela Sul-Americana - uma vitória após duas derrotas consecutivas no Carioca. Ao elogiar a produção ofensiva, lembrando três finalizações que acertaram a trave, exaltou que a equipe não sofreu gol em casa.

No torneio internacional, o gol fora de casa é critério de desempate. No dia 19, no estádio Ramón Tahuichi, em Santa Cruz de la Sierra, o time de São Januário avança com vitória, empate ou derrota por um gol desde que marque pelo menos um gol.

- Tamanho (da vitória) não é o que queríamos, também não foi o que produzimos. Tivemos bolas na trave, mas é uma equipe (boliviano) chata. O mais importante da vitória, apesar que gostaríamos de ter feito mais um gol, é que não sofremos gols. Querendo ou não, um 2 a 1 é mais perigoso do que o 1 a 0. Não sei se eles mudam a maneira de jogar, já vinham, mesmo jogando em casa, passando do 4-1-4-1 para três zagueiros. Criaram dificuldades, mas acho que merecíamos um resultado melhor - analisou Abelão.

O Vasco volta a campo no domingo. Já eliminado na Taça Guanabara, enfrenta a Portuguesa em Bacaxá.

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Relação entre torcida e time

- Nós temos nos esforçado. Foi muito legal o apoio hoje, muito bom. A entrega dos jogadores foi muito boa. Uma coisa que não vinha acontecendo muito é que nós criamos. Uma equipe que corre muito, que se posiciona bem. As coisas vinham criado ansiedade, mas o pessoal tem sabido superar. Vai engrenar. Tenho muita esperança que essa relação entre time e torcida vai crescer ainda.

Peso da vitória

- Hoje você viu que houve um pouco de ansiedade, nas foi um dos jogos em que mais criamos. Tivemos gols que nós falhamos que não tinham um grau de dificuldade muito grande, poderíamos ter conseguido um pouquinho mais, mas assim que vamos sair do sufoco.

Jogadas pelo meio

- Vasco não criou muito pelo meio porque a estratégia foi pelo lado do campo. Tiveram preocupação maior com o Pikachu, deixaram o Henrique mais livre para o lateral bater alto. Aproveitamos bem essa bola nas costas (cedida pelos bolivianos) no primeiro tempo com Cano e Talles.

Cobrança em Talles

- Ontem ou anteontem senti o Talles um pouco diferente, um pouco sério. Depois conversando com a psicóloga, cheguei à conclusão de que ele se cobra demais, como o Andrey e o Bruno Gomes. Ele (Talles) e Marrony são duas apostas desse clube, jogadores que a torcida adora e que são feitos em casa.

- Foi legal. Tentei tirar esse peso dele. Falei: Não põe peso, não cria para você uma responsabilidade maior do que seus colegas têm. A torcida apoiou, ele fez um jogo bom, o melhor (do ano), como você colocou. Quem ganha é a equipe.

Fonte: GloboEsporte.com