Em mais uma sessão confusa e recheada de divergências, o Conselho Deliberativo adiou novamente a votação da reforma do estatuto do Vasco, na noite desta terça-feira, na Sede Náutica do clube, na Lagoa. No entanto, alguns trechos foram aprovados, uma vez que as propostas foram separadas e votadas item a item.
Depois de mais de três horas, o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, suspendeu a sessão, quando se aproximava de meia noite. Ao todo, nove itens foram aprovados nesta terça. A votação será retomada no dia 11 de fevereiro, a partir de 20h.
Principais itens aprovados
- Categoria de sócio geral passa a proprietário após 18 meses sem ônus
- Um salário mínimo fixado como valor máximo do título de sócio proprietário
Um dos pontos polêmicos da reforma passou por ajustes. Antes da votação, o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, informou que foi feita correção referente ao tempo de inelegibilidade para o gestor que tenha suas contas reprovadas. A punição passou para cinco anos (antes eram previstos 10 anos. O conselho aprovou.
A questão da votação direta não entrou em pauta. Na última semana, as atas da reunião de 4 de dezembro, que ratificou de forma unânime as eleições diretas no clube, foram aprovadas, o que significou mais um passo para garantir que o pleito de novembro será decidido pelos sócios do clube. Até 2017, essa responsabilidade pertencia ao próprio conselho. Agora falta apenas a convocação da Assembleia Geral para assegurar o pleito direto.
Antes do início da votação, Campello falou sobre a acusação que vem sendo julgada por uma Comissão de Justiça. O presidente do Vasco garantiu ter deixado a lista de sócios à disposição em São Januário a pós a comissão ter sido instaurada para apurar a associação acima do normal em agosto do ano passado. Nesta segunda, o dirigente solicitou formalmente que Roberto se afaste da presidência da comissão.
Fonte: GloboEsporte.com