Conheça o Oriente Petrolero, adversário do Vasco nesta 4ª-feira pela Copa Sul-Americana
Oriente, por estar mais ao leste da Bolívia, precisamente na cidade de Santa Cruz de La Sierra. Petrolero, por ter sido fundado por funcionários da empresa petrolífera estatal em 1955. Depois do momento enciclopédico, o que mais pode ser dito a respeito do rival do Vasco na primeira fase da Copa Sul-Americana? Para começar, que ele tem em um atacante mexicano a principal aposta para surpreender o rival brasileiro e avançar na competição.
O nome do jogador é Marco Bueno, com vasto histórico pelas seleções de base do México. Ele atuou nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e conta com uma partida pela equipe principal de seu país. Aos 25 anos, rodou por clubes grandes mexicanos até chegar ao Petrolero. Sua altura é de 1,82m e ele tem algum destaque nas bolas aéreas.
Ele é a principal contratação do clube para a temporada e soma um gol neste começo de "Bolvianão" - com quatro rodadas disputadas, o time está em quarto lugar, com nove pontos. Ainda que não seja da mesma posição, a esperança da equipe é que ele possa suprir a ausência de Lucas Mugni, destaque do time em 2019 que optou por não renovar contrato. O argentino, que tem o Flamengo no currículo, foi para o Sport.
Outros dois jogadores possuem alguma história para contar. Matheo Zoch, de 21 anos, é boliviano e camisa 10. Ele retornou ao Oriente este ano depois de sofrer grave lesão em maio de 2019, quando ainda atuava pelo Royal Pari. A entrada que levou do marcador foi criminosa, é daquelas que quem vê faz careta de dor.
Um meia recém-chegado é o peruano Juan Gutierrez, de 27 anos, que está ganhando espaço na equipe treinada pelo técnico argentino Pablo "Vitamina" Sanchez. Nos tempos de jogador, o apelido era derivado de uma grande entrega dentro de campo, uma disposição acima da média pelas vitórias. O ex-meia, agora, treinador, ainda oscila entre dois esquemas neste começo de temporada.
Nas primeiras duas rodadas do Boliviano Apertura, escalou o time no 4-3-3, com o ataque formado por Zoch na direita, Bueno centralizado e Salinas na esquerda. Na terceira partida, manteve Bueno no comando do ataque, mas trocou os pontas, escalou Gutiérrez e Roca. Na última partida antes da viagem para o Rio, deu um descanso para Bueno e escalou a equipe no 4-4-2, com Zoch e Gutiérrez na armação e ataque formado por Algarañaz e Montenegro.
No Rio, tentará melhorar um pouco o retrospecto tímido em competições internacionais. O melhor resultado do Petrolero foi a ida às quartas de final da Libertadores de 1988. Na Sul-Americana, o mais longe que alcançou foi a segunda fase. Em confrontos contra times brasileiros, soma quatro partidas, todas contra o Grêmio. Foram três derrotas e uma vitória dos bolivianos.
Fonte: O Globo Online