Na gangorra do futebol, Botafogo e Vasco e Pedro Raul e Lucas Ribamar inverteram as posições. Quem esteve de castigo ontem, coloca o outro no lugar mais alto do brinquedo hoje. O jogador alvinegro, que rodou por times menores até conseguir a vitrine de um grande, brilha mais atualmente que o vascaíno, nascido na base do Botafogo e que sempre atuou por times de peso no futebol brasileiro. O alvinegro, que ano passado terminou o Brasileiro lutando para não ser rebaixado, começa 2020 mais encorpado que o time de São Januário, que fechou 2019 seguro na Série A e embalado pela associação em massa protagonizada por seu torcedor.
Estratégias diferentes
Para o clássico desta tarde, alimentam também expectativas distintas. Depois de duas derrotas com a equipe reserva, o Botafogo se recuperou com seis pontos em dois jogos e segue com boas chances de classificação para a semifinal. Para o técnico Alberto Valentim, é possível dar atenção tanto para a competição quanto para a Copa do Brasil — a equipe treinada por ele estreia quarta-feira, contra o Caxias, no Rio Grande do Sul.
—Nós vamos pensar só no Vasco. Vamos avaliar condições físicas para ver quais serão os jogadores que irão a campo e depois pensar na Copa do Brasil — explicou.
Já Abel Braga foi taxativo: prioriza a Sul-Americana — o Vasco joga quarta-feira contra o Oriente Petrolero — e colocará uma equipe de reservas para atuar no Nilton Santos. Após o adiamento da partida contra a Cabofriense, de quinta para sexta-feira, não passa pela cabeça do treinador escalar os titulares com intervalo de apenas dois dias.
— O clássico só teria importância para a gente se tivéssemos vencido a Cabofriense. Não pensei nada em domingo. Não aconteceu, então, vamos ver quem vai estar bem — resumiu.
Fonte: Extra Online