Abel Braga ficou chateado com recusa de Uendel em acertar com o Vasco, afirma jornalista
Segunda-feira, 13/01/2020 - 08:49
Que o torcedor não se engane: as dificuldades que Botafogo, Fluminense e Vasco enfrentam para montar times competitivos não são frutos da má administração de agora, mas consequência da demora na implantação de um modelo político/econômico ajustado para a última década.

Os três não tiveram quem antevisse as dificuldades econômicas do mundo globalizado quando se falava que as crises em países europeus quando chegasse ao Brasil não passariam de "marolas".

Hoje, além dos problemas financeiros, os três (e alguns mais, é claro!) encaram a difícil missão de governar sob o vazamento de informações estratégicas e a proliferação de fake news nas redes sociais.

Clubes de massa que tiveram a sorte (sic) de encontrar um modelo político forte se mostram mais bem preparados para a economia moderna.

São os casos, por exemplo, de Flamengo, Palmeiras, Athlético e até o Corinthians.

Mal ou bem, estes desenvolveram, ainda na primeira metade da década, bases políticas fortes para os ajustes necessários.

E isso me faz crer no quão difícil é avaliar a competência das administrações atuais.

Nelson Mufarrej, no Botafogo; Mario Bittencourt, no Fluminense; e Alexandre Campello, no Vasco, mereciam ter herdado clubes menos endividados...

DESFEITA.

Veja, por exemplo, este caso vivido em São Januário.

Abel Braga ficou mesmo chateado com a recusa do lateral Uendel em vestir a camisa do Vasco.

Mas não por aspectos técnicos, e sim pela forma como o jogador de 31 anos, fora dos planos do Internacional, reagiu ao convite.

É que, nos bastidores, Uendel alegou que as próprias declarações de Abel em seu retorno ao Vasco o ajudaram na decisão.

Refere-se, evidentemente, à fala do técnico na apresentação oficial.

Na ocasião, Abel se disse sabedor das dificuldades financeiras do clube, elogiando, inclusive, a postura de Campello ao assumir o risco de atraso no pagamento.

Uendel, que já passou por Fluminense (2008) e Flamengo (2010) optou por não voltar no tempo em que os meses tinham quase 60 dias...

Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online