Luxemburgo, comissão técnica e parte dos funcionários do Vasco estariam sem receber desde julho
Livre do rebaixamento, em clima de mobilização e com festa no Maracanã cheio para se despedir da temporada contra a Chapecoense, o Vasco ainda busca recursos para resolver problemas em casa. O técnico Vanderlei Luxemburgo, a comissão técnica, a direção do futebol e parte dos funcionários, de faixa salarial mais elevada (acima de R$5,5 mil), não recebem desde julho.
São quatro meses de atraso: agosto, setembro, outubro e novembro, de acordo com regime das leis trabalhistas. O Vasco há anos mantém acordo para que os pagamentos até o dia 20 de cada mês, o que tiraria o vencimento de novembro desta dívida, que é maior do que a dos jogadores.
Os últimos pagamentos privilegiaram atletas e funcionários com faixa salarial menor, que ainda têm a receber setembro, outubro e novembro. Havia promessa de pagamento de parte dessa dívida nesta semana, mas até sexta-feira à noite não foi quitada. Para funcionários mais antigos, de faixa salarial maior, consta da dívida ainda dezembro e 13º salário de 2017. Sim, 2017.
Com premiação do Brasileiro e outra parte de recursos de direito de transmissão nos próximos dias, o clube espera acertar boa parte da dívida com todos os funcionários - dos jogadores aos colaboradores que recebem menos até os de faixa salarial mais elevada. O incremento de verba com a associação em massa de mais de 100 mil sócios também vai ajudar a diminuir o débito.
A dívida com o elenco ainda é uma barreira no planejamento do futebol para 2020. Neste sábado o presidente vai conversar com Vanderlei para discutir a renovação de contrato. Na pauta, além de possíveis reforços, dispensas e promoções da base, a dívida com funcionários, com ele próprio e com toda a comissão técnica do Vasco.
Fonte: GloboEsporte.com