Um trem da SuperVia foi vandalizado por torcedores de Flamengo e Vasco após o clássico carioca no Brasileirão, que foi realizado no Maracanã, na noite desta quarta-feira. De acordo com a concessionária, 16 janelas de uma composição extra disponibilizada pela empresa para o retorno do público foram arrancadas.
Além disso, uma placa indicativa foi vandalizada na estação Olímpica de Engenho de Dentro, luminárias foram quebradas em Piedade e uma câmera arrancada no Méier.
A SuperVia informou que o trem teve que ser retirado de circulação e enviado para oficina para a reposição das janelas. A previsão é que a composição volte a circular nesta quinta.
OUTROS CASOS
Na quinta-feira da semana passada, três trens extras disponibilizados para a volta de torcedores de Flamengo x Botafogo, no Nilton Santos, já haviam sido depredadas por de torcedores. Na ocasião, 15 janelas foram arrancadas, uma porta da Estação Olímpica de Engenho de Dentro também foi forçada e quebrada por alguns homens.
Já no dia 23 de outubro, depois do jogo entre Flamengo e Grêmio pela Copa Libertadores, no Maracanã, trens extras foram vandalizados, deixando 28 janelas arrancadas de composições. Além disso, uma grade de proteção da estação Oswaldo Cruz foi danificada. Os trens, que possuem juntas capacidade para 7.500 passageiros, foram encaminhadas para a oficina e ficaram fora de operação por 48 horas.
REPÚDIO
Em nota, a SuperVia disse que lamenta que casos como este coloquem em risco quem utiliza o sistema ferroviário, além de danificar os trens, causando transtornos aos passageiros.
"A empresa ressalta que, de acordo com o contrato de concessão, a segurança pública nos trens e estações é uma atribuição do governo do estado, que atua por meio do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer). Em dias de jogos nos estádios próximos à ferrovia (Maracanã e Nilton Santos), são realizadas operações especiais no sistema, envolvendo o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) e o efetivo de segurança da SuperVia. Os agentes de controle da concessionária não têm poder de polícia e fazem o patrulhamento, sendo orientados a acionar os órgãos policiais sempre que necessário. Os casos são registrados em delegacia", a concessionária disse.
Fonte: O Dia