Para situação, eventual reprovação das contas pode afastar investidores da reforma de São Januário
Uma semana depois da reunião que decidiu pela formação de uma comissão para analisar a entrada de sócios na categoria que dá direito a voto em 2020, o Conselho Deliberativo do Vasco volta a se reunir hoje (31) à noite, na sede da Lagoa, para votar o balanço patrimonial referente ao exercício de 2018. O encontro está cercado de pressão política e até a reforma de São Januário tem sido usada como pano de fundo.
Mesmo levantando a bandeira de uma auditoria realizada pela renomada empresa "BDO", o presidente Alexandre Campello sabe que a missão será árdua. Contra suas contas já há uma recomendação de reprovação por parte do Conselho Fiscal. Além disso, está ciente de que muitos dos conselheiros de oposição estão propensos a votar por uma reprovação, alegando sonegação de informações em relação a altos valores.
Pelo lado da situação, há a preocupação de que a não aprovação do balanço faça o Vasco sair do Profut, o programa de parcelamento de dívidas do Governo, algo refutado pelos opositores, que citam outros clubes que tiveram as contas reprovadas e não foram excluídos.
Fundo para reforma de S. Januário pode se afastar?
No clube, há quem diga que um fundo de investimento internacional está em conversas avançadas para aportar cerca de R$ 200 milhões na reforma e ampliação de São Januário, planejada para o ano que vem. Os integrantes da situação garantem que a reprovação do balanço irá afastar a investida, uma vez que o clube não irá garantir credibilidade aos investidores.
Já a oposição enxerga que este tema foi levantado como escudo pela situação para "empurrar" a aprovação das contas.
Outro tema ainda a ser debatido pelo Conselho Deliberativo será a aceitação - ou não - de eleições diretas no Vasco.
Fonte: UOL