Campello destaca obras no CT e ajuda da torcida do Vasco: 'Já contribuiu com mais de R$ 2,5 milhões'
Alexandre Campello marcou presença na apresentação do volante Guarín. Mas além de recepcionar o novo reforço, o presidente abordou questões financeiras do Vasco e afirmou que espera concretizar no início da próxima semana o empréstimo de R$ 20 milhões aprovado em junho. O clube deve dois meses de salários para os jogadores e três meses para os funcionários que recebem acima de R$ 1.500.
- Essa semana especialmente houve avanço significativo nas negociações com a emissora e com o próprio banco. A gente imagina que talvez no início da semana que vem a gente consiga concretizar essa situação.
Campello afirmou que espera regularizar a situação dos salários até o fim do ano, "ao longo do tempo", como disse. O grande entrave para isso eram as penhoras que não permitiam que o Vasco captasse o empréstimo.
O presidente falou também sobre as obras no CT deu detalhes sobre os estudos do terreno, fez questão de destacar o apoio dos torcedores e acredita em uma ajuda ainda maior após as primeiras imagens das obras.
- (Situação do CT) está avançando muito bem. As obras já começaram. Terminamos o estudo topográfico e estamos terminando o estudo de sondagem do terreno. Essa semana, talvez até amanhã, a gente consiga a liberação da licença. A partir disso se inicia o aterramento. O torcedor vascaíno, mesmo sem ter visto nada para a obra, já contribuiu com mais de R$ 2,5 milhões. A partir do momento em que as imagens da obra forem mostradas, essa participação será ainda maior - afirmou Campello.
O assunto clube-empresa também entrou em pauta. Campello falou sobre as reuniões na CBF para abordar o tema e foi cauteloso ao analisar a participação de clubes de menor investimento no projeto e necessidade de aprimoramento das leis.
- O futebol não é feito só de grandes clubes. São mais de 600 clubes. Qualquer movimentação pode significar um prejuízo grande para o futebol. Quando você diminui a capilaridade na captação do jogador, diminui o número de talentos. O Vasco entende que é importante existir a possibilidade de clube-empresa. O que estamos tentando fazer é o aprimoramento dessas leis. O Vasco é contra a obrigatoriedade. Esse projeto prevê taxar em 5% de impostos. O Vasco se opõe. Muitos clubes pequenos poderão não cumprir esses critérios de governança - finalizou.
Fonte: GloboEsporte.com