Leven Siano e Luis Fernandes criticam explicações de Campello sobre análise dos novos sócios
Quarta-feira, 02/10/2019 - 07:37
Leven Siano@levensiano
É inadmissível Conselho deliberar redução da jóia e se iniciar campanhas de associação incentivando centenas de pessoas, muitas com grande dificuldade, a se associarem, mas quem tem a máquina na mão fica ilegalmente enxergando chifre em cabeça de cavalo, prejudicando o torcedor.
Fonte: Twitter de Leven Siano
Luis Manuel Rebelo Fernandes @FernandesLuis58
A resposta do Presidente da Diretoria Administrativa do Vasco aos questionamentos do Conselho de Beneméritos sobre a demora na homologação de novos sócios é um desrespeito tanto aos conselheiros, quanto aos sócios e, sobretudo, aos torcedores do clube que resolveram se associar.
Em primeiro lugar, é preciso restaurar a verdade - o Presidente da Diretoria Administrativa se posicionou contra a aplicação imediata da redução da taxa de adesão na reunião do Conselho Deliberativo que a aprovou.
Defendeu que a redução do valor da jóia fosse implementada apenas em outubro, evitando que os novos sócios pudessem participar nas eleições do ano que vem. Essa posição foi derrotada por ampla maioria dos Conselheiros.
Diante do esperado e bem-vindo aumento no número de pedidos de associação, o Presidente da Diretoria Administrativa desafia a decisão aprovada pelo Conselho Deliberativo e coloca todo o processo em suspeição, baseado em ilações sem qualquer respaldo no estatuto do clube.
Não há qualquer limitação no Estatuto ao número de novos sócios que qualquer sócio em pleno exercício dos seus direitos associativos pode propor, nem qualquer referência à procedimentos de pagamento (desde que os recursos devidos sejam efetivamente pagos ao clube).
Qualquer recusa à homologação de novo sócio só pode se basear em parecer individual fundamentado que ateste, em tempo hábil, o caráter inidôneo do sócio proposto.
Qualquer recusa da associação de novo sócio que não se apoie em parecer individual sobre o sócio proposto configura abuso de autoridade, indicando disposição de moldar e manipular a composição do colégio eleitoral no pleito do ano que vem.
A resposta enviada pela Diretoria Administrativa chega ao cúmulo de propor a "higienização da base de associados" do clube, formulação preconceituosa e ofensiva a todo o quadro social do clube.
A inaceitável demora na homologação dos novos suscita justificadas apreensões de que a Presidência administrativa esteja aplicando, sem qualquer respaldo no Estatuto, um filtro político na aprovação de novos sócios.
A se confirmar, isso representa a principal ameaça à lisura do processo eleitoral no clube em 2020. Nossa centenária instituição tem de ser respeitada e defendida.
Fonte: Twitter de Luis Fernandes