Embora siga amargando uma crise política e financeira, o Vasco tem honrado o lema "base forte", tão usado nas redes sociais do clube. Nos últimos anos, o cruz-maltino revelou e negociou nomes como o atacante Paulinho (hoje no Bayer Leverkusen), o volante Douglas Luiz (Aston Villa) e Mateus Vital (Corinthians). Do elenco atual, o caçula Talles Magno, aos 17 anos, também já encanta a torcida e virou xodó na Colina.
Na última semana, outra prata da casa começou sua trajetória entre os profissionais em São Januário: Gabriel Pec. Embora não tenha evitado a derrota para o Bahia (2 a 0), em casa, a segunda seguida do time no Brasileiro, o atacante não vai esquecer tão cedo os 22 minutos em que esteve em campo:
— Foi uma sensação muito boa. Fico triste pelo resultado, mas para mim foi a realização de um sonho de infância. Ver o estádio de São Januário lotado dá um incentivo a mais. Quando fui chamado, a torcida vibrou e tentei corresponder à altura dentro do campo. Agora é ouvir o que o professor e o grupo têm para me falar, fazer o que eles me pedirem e seguir ajudando o time que é o mais importante — disse o atual camisa 32 da equipe vascaína.
Aos 18 anos, Gabriel Pec, nascido em Petrópolis, viveu os últimos 10 em São Januário, com início no futsal. Antes, ele havia se destacado no Petrópolis Esporte Clube, o que originou o apelido PEC. E o primeiro contrato assinado como profissional foi no dia 3 de novembro de 2017, com duração de três anos.
No time atual, Gabriel Pec tem a companhia de outras pratas da casa, como Marrony, Tiago Reis, Kaio Magno, além, é claro, de Talles, a principal estrela da equipe.
Embora muito jovem, Gabriel sabe que estar no time principal não basta. O filho de dona Silvana e seu Paulo quer mais:
— A ficha vai caindo aos poucos. Estou muito feliz por ter subido para os profissionais, ainda mais com o Vanderlei Luxemburgo, um grande treinador. Agora é tentar me firmar na equipe — diz o esperançoso menino de Petrópolis.
Fonte: Extra Online