O Vasco contratou 16 jogadores para a temporada. De Rossi a Jairinho, de Sidão a Bruno César, a diretoria de futebol, antes liderada por Alexandre Faria e agora por André Mazzuco, fez apostas que deram certo, mas outras que não corresponderam às expectativas. Com Clayton, fecharam o elenco para 2019.
Dos reforços contratados para a atual temporada, só Rossi, Marcos Júnior e Richard são titulares absolutos do time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Dos demais, nove estão integrados ao elenco e são reservas; um treina separado; e três foram liberados e não estão mais no Vasco.
Agora, o Cruz-Maltino não pretende fazer outras contratações, até porque não pode mais inscrever jogadores da Série A do Campeonato Brasileiro.
Sidão – oito jogos
O goleiro foi contratado no fim de abril para ser o substituto de Fernando Miguel, quando o titular do Vasco não puder jogar. O início foi complicado. Em seu segundo jogo, falhou decisivamente na derrota por 3 a 0 para o Santos, no Pacaembu. Depois disso, ainda jogou contra Avaí, Fortaleza, Botafogo e Fluminense, mas tem ficado no banco.
Fellipe Bastos - nove jogos
Foi contratado no início do ano para sua segunda passagem pelo Vasco. Chegou por empréstimo do Corinthians, ainda em recuperação de lesão, e só disputou um jogo no Campeonato Carioca. No Brasileirão, tem convivido com o banco de reservas, mas é visto pelos companheiros como peça importante no dia a dia pela liderança que exerce.
Cáceres – 26 jogos
Com Pikachu jogando como ponta, chegou ao Vasco no início do ano para ser titular e rapidamente ganhou a vaga. No Campeonato Carioca, mostrou qualidades e se destacou. Com o fim do estadual, porém, caiu de rendimento. Passou a ser preterido pelos treinadores e conviveu com a reserva. No Brasileirão, por exemplo, são só quatro jogos.
Danilo Barcelos – 32 jogos
Foi contratado para disputar posição com Henrique. Com a bola parada como ponto forte, ganhou a vaga do lateral revelado nas categorias de base do Vasco. Foi Danilo Barcelos que quebrou o jejum de mais de um ano sem gols de falta no Cruz-Maltino. Oscilou e foi para o banco com Vanderlei Luxemburgo, mas tem entrado nas partidas.
Cláudio Winck – seis jogos
Foi anunciado pelo Vasco exatamente no mesmo dia de Cáceres, mas não teve o mesmo desempenho e espaço. Ao todo, foram apenas seis jogos e muito pouco futebol apresentado. Desde a chegada de Vanderlei Luxemburgo, está treinando em horários diferentes do restante do elenco e na lista de jogadores negociáveis.
Richard – oito jogos
Pedido de Luxemburgo, o volante foi contratado pelo Vasco durante a pausa do Campeonato Brasileiro para a Copa América. Chegou para ser titular à frente da zaga e tomou a posição com facilidade. Virou peça importante na equipe, principalmente por causa da qualidade na saída de jogo.
Lucas Mineiro – 33 jogos
O volante chegou ao Vasco com moral. Rapidamente ganhou a vaga no time titular e virou incontestável durante o Campeonato Carioca. O início do Campeonato Brasileiro, porém, mudou a vida de Lucas Mineiro no clube. O volante perdeu a vaga na equipe e foi liberado para ir para a Ponte Preta.
Marcos Júnior – 11 jogos
O volante foi eleito o melhor meia do Campeonato Carioca e chamou atenção do Vasco, que o contratou logo depois da disputa do estadual. Marcos Júnior demorou a se firmar, a apresentar o mesmo futebol de destaque no Bangu, mas encaixou no time comandado por Vanderlei Luxemburgo e agora é titular absoluto.
Bruno César – 26 jogos
Principal do Vasco para a temporada, Bruno César chegou no início de 2019 e teve boas atuações no Campeonato Carioca, mas nunca apresentou o esperado pela torcida. Com a chegada de Luxemburgo, perdeu peso e voltou a ter espaço, mas o banco tem sido mais frequentado pelo meia, que só disputou nove jogos no Brasileirão.
Valdívia – 11 jogos
O meia chegou ao Vasco para a disputa do Campeonato Brasileiro, com a expectativa de repetir as boas atuações do início da carreira, pelo Internacional. Apesar de diversas oportunidades em todos os setores do ataque, Valdívia não conseguiu se garantir no time titular. Com Luxemburgo, variou entre os 11 e quem sequer é relacionado para as partidas.
Marquinho – cinco jogos
O meia foi contratado pelo Vasco a pedido de Vanderlei Luxemburgo depois de ser eleito o melhor jogador do Campeonato Paranaense. No Vasco, porém, não conseguiu repetir boas atuações e virou alvo de críticas da torcida muito rápido.
Yan Sasse – 18 jogos
Chegou ao Vasco no início do ano, como promessa do Coritiba, por empréstimo. Aberto pelos lados, teve chances no Carioca, mas também não correspondeu às expectativas. Luxemburgo chegou a depositar esperanças no atacante, mas não adiantou. Yan Sasse foi liberado para o futebol turco e já deixou o Cruz-Maltino.
Rossi – 24 jogos
Uma das principais contratações para a temporada, Rossi rapidamente caiu nas graças da torcida e assumiu o protagonismo no ataque. Tem 24 jogos, entre Carioca, Copa do Brasil e Brasileirão e é um dos pilares do time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Costuma jogar pelos lados, normalmente pela direita, e aposta na velocidade para ser eficaz.
Ribamar – 15 jogos
Ribamar foi uma das primeiras contratações do Vasco para 2019 e chegou ainda no ano passado. No início da sua passagem, teve de disputar posição com Maxi López e conviveu com a reserva. A saída do argentino poderia abrir espaço para Ribamar, mas não foi o que aconteceu. Ele passou a treinar separado do restante do elenco. Na última semana, porém, Luxemburgo reintegrou o centroavante e já o utilizou na derrota para o Bahia.
Clayton – um jogo
Foi a última contratação do Vasco para a temporada. Aposta para o ataque, que sofre com desfalques e falta de opções. Luxemburgo testou Clayton contra o Bahia aberto pela esquerda, já que Talles, titular da posição, estava com a seleção brasileira sub-17.
Jairinho – quatro jogos
O atacante foi contratado com Marcos Júnior. Apesar de ter 29 anos, foi visto pelo Vasco como uma aposta depois do Campeonato Carioca, mas não entregou o esperado e foi liberado por Vanderlei Luxemburgo.
Fonte: GloboEsporte.com