Feminino Base: Artilheira do Brasileiro Sub-18, Gaby Louvain fala sobre início no futebol e chegada ao Vasco
Aos 16 anos, a meia Gaby Louvain é uma das artilheiras do Campeonato Brasileiro S18, com dez gols em seis jogos (média de 1,67 gol por jogo). A atleta, que se inspirou em Marta para dar seus primeiros passos na Colina, conversou com oGol e falou sobre seu início, no quintal de casa, ressaltou o desempenho no Brasileiro e destacou a importância de uma competição de base nacional para o futebol feminino.
Gaby, como não pode deixar de ser, ficou "bastante satisfeita" com seu desempenho no campeonato até o momento. "Treinei muito antes da competição para estar preparada". A artilheira marcou em todos os seis jogos do Vasco, anotando dois tentos em quatro partidas.
O Vasco avançou para a segunda fase, que começa no próximo dia 11. Gaby ressalta a importância da criação do torneio para a formação das meninas no esporte, dando experiência para a iniciação profissional mais tarde.
"Acho que esse primeiro Brasileiro sub-18 foi um crescimento no meio do futebol feminino, mostrando a importância da categoria de base no mundo feminino. Esse campeonato está me trazendo experiência no modo profissional e também pessoal, mostrando como é vivido o futebol. Tive oportunidade de viajar para Belém, onde fiquei 11 dias fora de casa. São momentos que ficarão marcados na minha vida", comentou.
Para brilhar no torneio pioneiro, Gaby confessa que se espelha em Marta, grande jogadora do futebol brasileiro que também teve origens no futebol vascaíno.
"É um orgulho para a gente que joga no Vasco da Gama, saber que a melhor do mundo jogou nesse clube. Maioria das meninas tem o sonho de ser uma Marta na vida, isso porque a história dela e o jeito que joga deixam-nos sonhar que um dia podemos ser jogadoras como ela é".
Gaby começou sonhando ainda criança, quando jogava futebol no quintal de casa com seu irmão. Ali, nasceu o sonho de se tornar jogadora um dia. Foi no quintal de casa que tudo começou.
"Eu jogava bola com meu irmão no quintal da minha casa, era um momento de brincadeira. Depois de um tempo, meu irmão percebeu que eu jogava bem, e pediu para me colocar na escolinha de futebol. Fiquei três anos só jogando por jogar, depois eu comecei a querer que essa brincadeira fosse verdade, e decidi fazer teste no Vasco. Meus pais apoiaram muito quando falei que levaria isso como minha profissão", recorda.
A meia destaca a boa estrutura dada pelo Vasco, "uma estrutura muito boa", e garante estar focada em, um dia, como Marta, vestir a "amarelinha", a camisa da seleção brasileira.
"Meu grande sonho é me manter no meio do futebol feminino, virar uma profissional e ajudar a minha família. O maior dos sonhos é vestir a amarelinha. Um dia, se Deus quiser, estarei lá representando o meu país".
Fonte: O Gol