Geninho lembra passagem pela Colina: 'Não tenho uma cópia do contrato com o Vasco porque não foi feito'
Domingo, 14/07/2019 - 17:23
O jeito despojado de Geninho o leva acreditar na palavra das pessoas que trabalham no meio do futebol. E foi desta forma que o treinador acertou, em 2014, um contrato escrito num guardanapo para comandar o Avaí pela primeira vez.

"Recebi um telefonema de um amigo falando que o Avaí precisava de um treinador e que os diretores queriam conversar comigo. Combinamos um jantar no restaurante no Aeroporto de Congonhas [em São Paulo]. Conversamos e me passaram o projeto. O [Francisco] Battistotti [atual presidente do clube], na época, era diretor de futebol, se eu não me engano, o presidente era Nilton Machado."

"Estávamos conversando sobre o acerto financeiro e tudo foi anotado pelo Battistotti num guardanapo de papel. Ele pegou uma caneta e colocou o período de contrato, quanto eu iria receber, prêmio, essas coisas todas. Nós três assinamos. Assinou o presidente, ele e eu. Isso valeu como um contrato porque isso foi cumprido pelas duas partes. Não precisou fazer um contrato diferente. Tudo aquilo que foi combinado, que estava escrito naquele guardanapinho lá, praticamente, valeu até o final daquele ano. Então, acabou ficando uma coisa interessante."

Já no Vasco, quando acertou para comandar a equipe na temporada 2004, o acerto ficou apenas na palavra com o então presidente Eurico Miranda.

"Com o Eurico também eu não tinha nada assinado. Também foi na conversa. Nós fizemos um acerto, mas não teve nem guardanapo. Se você me perguntar, eu não tenho uma cópia do contrato com o Vasco porque não foi feito. O Vasco não me deve um tostão. Passei um ano no Vasco, saí por opção minha, praticamente, porque eu saí do Vasco para ir para Arábia."



Fonte: UOL