Basquete: Vasco negocia com empresa para assumir a gestão da modalidade
Quinta-feira, 04/07/2019 - 02:29
O Vasco não decolou no último Novo Basquete Brasil, mas o projeto do Cruz-Maltino, que a cada ano é colocado em xeque por conta dos problemas financeiros, vai prosseguir para a temporada 2019/20. O clube não divulga os próximos passos, mas agentes de jogadores já receberam a informação de que até o final de julho o elenco será formado. Na próxima semana, dia 12 de julho, acontece em São Paulo a reunião da Liga Nacional de Basquete (LNB), quando o Vasco vai confirmar a intenção de seguir no torneio.

A diretoria de esportes de salão negocia com uma empresa, que não teve o nome revelado, para assumir a gestão do basquete vascaíno. A ação não representa um "aluguel" da camisa do Vasco, e sim um auxílio na burocracia do basquete profissional. A negociação acontece dentro de um contrato de confidencialidade. O Cruz-Maltino também segue no mercado em busca de patrocínios para formar o elenco e não depender de um "cofre único". Essa empresa auxilia nisso. O atual elenco tem contrato até este mês de julho.

Com um time mais barato que nos últimos anos, o Vasco acabou na 13ª colocação e ficou de fora dos playoffs do NBB vencido pelo Flamengo. Desde que retornou ao basquete adulto, a equipe não decolou, chegou a avançar ao mata-mata, mas ficou aquém das expectativas da torcida principalmente em 2017/18, quando montou um dos elencos mais fortes, com David Jackson, Fúlvio, Giovannoni e cia, mas acabou eliminado pelo Bauru ainda nas oitavas de final.

O Vasco voltou ao basquete profissional na temporada de 2015/16, quando venceu a Liga Ouro. O título deu ao clube o direito de jogar o NBB no ano seguinte. Em sua primeira exibição, o clube teve um elenco mais enxuto, com investimento inicial baixo. David Jackson era a grande estrela da companhia. No ano seguinte, buscando estar entre os melhores do torneio, o orçamento beirou os R$ 8 milhões, com a manutenção de Jackson e a chegada da estrelas como Guilherme Giovannoni, Gui Deodato, Lucas Mariano, Nezinho, Renato Carbonari, entre outros.

Os salários, contudo, atrasaram como no primeiro ano. Nesta temporada, chegou a ser cogitado em São Januário a saída do Vasco do NBB, mas o time seguiu na disputa. Desde então, os problemas financeiros trouxeram processos ao Vasco. Em março, o GloboEsporte.com mostrou que as cobranças judiciais chegavam a quase R$ 3 milhões com ex-jogadores.



Fonte: GloboEsporte.com