NETVASCO - 28/05/2010 - SEX - 02:40 - Celso Roth rejeita rótulo de retranqueiro

Da escola gaúcha de treinadores, famosa por times guerreiros que priorizam a defesa, Celso Roth chegou ao Vasco com fama de retranqueiro. O rótulo se confirmou, já que em sua estreia foram cinco volantes em campo, contando a improvisação na lateral direita. No entanto, o próprio fez questão de se defender. E Roth tem razão, afinal de contas inúmeros problemas o levaram a usar esta formação.

Carlos Alberto está se recuperando de uma tendinite no joelho direito e não tem previsão de retorno. Zé Roberto, grande contratação para o Brasileiro, além de estar longe da melhor forma física, só vai ter condições legais de estrear após o dia 3 de agosto. Outro que luta para se recuperar de um acúmulo de lesões é Jéferson. Ele já treina entre os reservas, mas ainda não aguenta um jogo inteiro.

No elenco, uma opção seria Magno. No entanto, a irregularidade do jogador em campo pesa contra. O apoiador fez algumas boas partidas, mas nunca manteve o alto nível e, por isso, ainda não ganhou a confiança de Celso Roth.

Uma opção seria recuar Philippe Coutinho e escalar mais um atacante. No entanto, o treinador já deixou claro que quer ver o jovem de 17 anos atuando como nas categorias de base. Roth lembrou que Coutinho se destacou como segundo atacante, sempre flutuando pelas pontas.

Com tantos problemas, resta a ele confiar na capacidade de Souza e Léo Gago de encostarem na frente, sempre com apoio dos laterais, que ganham mais liberdade já que Rafael Carioca, de volta a sua posição de origem, e Nilton fazem a proteção da defesa.

"Fui criticado por ter escalado vários volantes, mas eu sigo sem opções. Claro que gostaria de ter um especialista na posição, mas hoje não tenho. Na estreia ainda me vi forçado a improvisar o Jumar, mais um volante, na lateral. O Élder Granja estava voltando ainda", afirmou o treinador.

"Faltou apenas qualidade na hora da finalização. O time foi agressivo e é essa a postura que eu quero independentemente de quem entrar em campo. O Dodô pode nos dar essa qualidade que faltava".

Fonte: O Dia