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NETVASCO - 13/05/2010 - QUI - 14:20 - Fernando Prass fala da expectativa pelo jogo contra Palmeiras em casa O Vasco vive momentos de instabilidade no ano de 2010, alternando boas e más atuações. Entretanto, para Fernando Prass, isso não é motivo para aumento de pressão.
Em entrevista à Super Rádio Brasil, o goleiro diz que em um time grande como o Vasco, a pressão é sempre grande, independente de se o time está ganhando ou perdendo os jogos:
"A postura dentro de campo como foi contra o Vitória é um exemplo de jogo, não só nosso, mas da torcida, também, porque a torcida jogou junto com a gente. É um jogo especial porque marca o retorno do Vasco jogando em casa na primeira divisão. Acho que tem tudo para a torcida comparecer e ter uma satisfação como teve contra o Vitória."
Últimos resultados ruins aumentam a pressão?
"Mesmo se a gente tivesse ganho na estréia, imagina se a gente chega em casa aqui e perde para o Palmeiras? Ia ser pressão igual. Um time grande como o Vasco e carente de títulos como está não pode viver do passado, tanto na forma negativa como na positiva. Tem que encarar cada jogo com a sua história. Não pode ficar se apegando se ganhou ou se perdeu na rodada passada, na estréia, ou se foi bem ou se foi mal no campeonato passado. A gente tem que viver o presente. A gente vai ser cobrado jogo a jogo, independente do resultado que a gente teve na partida anterior."
Jogar na Série A muda a forma de atuar do time em relação à Série B?
"Muda. São times de outra dimensão. São times com mais camisa, com mais qualidade. São jogos diferentes de se jogar. Não digo que sejam mais fáceis ou mais difíceis, mas são jogos diferentes. O que mais muda é a qualidade individual dos jogadores. Tem jogadores em qualquer time que a gente vai enfrentar na Série A que podem decidir o jogo num descuido nosso. A gente tem que ter uma concentração maior ainda porque, na minha opinião, na Série A paga-se muito mais caro pelos erros do que na Série B."
Mudanças feitas no time afetam Fernando Prass?
"isso depende muito do encaixe das peças. Isso são ‘n’ fatores: como o time vai assimilar a entrada do jogador, se o esquema vai encaixar. Entra também o desempenho individual do jogador, a disposição do time todo. É muito difícil tu, num coletivo, levando em conta que o time de baixo não guarda muita posição, não tem uma função tática muito definida, isso acaba complicando até pra tu fazer uma análise de como se encaixou o time. Muitas vezes, tu coloca um time e pelo descomprometi mento que o time de baixo tem com posicionamento, com movimentação, fica até mais difícil de encaixar uma marcação e de acertar o time. Nisso, de sistema de jogo, claro que algumas situações se adaptam melhor do que outras, mas acho que vai muito mais da percepção do jogador, de entender o que ele tem que fazer, da sua função dentro de campo do que qualquer número que é usado para definir o sistema."
Fonte: Supervasco
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