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NETVASCO - 30/04/2010 - SEX - 00:46 - Oposição: Conselho Deliberativo não analisou balanço de 2009
Nota publicada pelo site do Casaca, principal grupo de Oposição da política vascaína:
“DIRETORIA” NÃO CONSEGUE APROVAR CONTAS DE 2009
Pela primeira vez em 40 anos as contas de uma gestão não foram aprovadas no Vasco.
Na noite desta quinta-feira, com um plenário absolutamente dividido e contando com cerca de 160 conselheiros, o Grande-Benemérito Estélio Mercante, apresentando a proposta do Presidente do Conselho de Beneméritos Eurico Miranda, disse não ser possível submeter as contas de 2009 ao Conselho Deliberativo pelo teor do Parecer do Conselho Fiscal, que não teve tempo hábil para analisá-las e indicou a ausência de diversos documentos comprobatórios. O argumento foi acatado pelo “presidente” do Conselho Deliberativo, José Carlos Osório, que aguardará as providências da “diretoria” administrativa em relação à apresentação dos documentos ausentes e a nova análise do Conselho Fiscal. Só então marcará nova reunião.
O “presidente” do Conselho Fiscal, Hércules Figueiredo, se pronunciou e reforçou que somente mediante a apresentação de todos os documentos citados no parecer deste Poder poderá proceder a nova análise.
Por força de decisão judicial, em ação impetrada pelos conselheiros de oposição Sérgio Frias, José Pedro Mota e Augusto César de Sá, também não puderam ser discutidos e votados os outros itens de pauta: o uso da terceira camisa, a camisa anti-estatutária, e a parceria com o Vasco da 6ª divisão portuguesa. A reunião para análise do Balanço Patrimonial é uma reunião ordinária. Itens extraordinários não podem compor a pauta deste tipo de reunião. Além disso, o Conselho Deliberativo, no item referente à camisa, não pode se pronunciar em votação simples, pois se trataria de reforma estatutária, sendo necessário quorum qualificado para tal.
A verdadeira oposição, aquela que defende os interesses do Vasco e não interesses pessoais, mostrou a sua face novamente nesta reunião. O temor em ter as contas rejeitadas fez com que a situação recuasse. Talvez seja a hora de rever os homens responsáveis pela inédita “segunda época” nos últimos 40 anos. Um remédio amargo, mas necessário, pois não se podia aprovar um arremedo desenhado a fim de atender interesses individuais de políticos profissionais.
CASACA!
Fonte: Casaca
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