NETVASCO - Oposição se manifesta sobre outdoor pedindo que 3ª camisa seja usada - 16/04/2010 - SEX

Nota publicada pelo site do Casaca, maior grupo de oposição da política vascaína:

Elucidação

Baseado numa fonte que teve, há pouco, contato conosco, o grupo responsável pela ação do outdoor é composto por novos sócios estatutários do clube que talvez não tenham tido a oportunidade de ler a fundo o estatuto do Club de Regatas Vasco da Gama, bem como entender os direitos e deveres dos sócios desta instituição centenária.

Com o intuito de elucidar a este grupo transcrevemos artigo do estatuto que deixa claro o limite de ação dos sócios nas suas manifestações públicas quanto ao clube.

ART. 33

São obrigações dos sócios:

II – Cumprir as disposições deste Estatuto e dos regulamentos internos, e acatar as deliberações dos Poderes do Clube.
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a) O interesse político de poucos ou muitos não pode ferir o estatuto do Vasco.

b) O Estatuto do Club de Regatas Vasco da Gama não aprova e o Conselho de Beneméritos como seu guardião desaprovou a camisa para uso em partidas oficiais o que já demonstra uma flexibilidade em nome de outros interesses do clube.

c) Perguntar sobre auditoria dá cunho político ao outdoor. O passado do Vasco está revelado em glórias e conquistas ao longo de quase 110 anos de história, enquanto o presente do clube, desde então (estamos nos baseando no pedido de cima) chafurdou o Vasco na lama da segunda divisão; trouxe orçamentos maquiados ou deficitários em quase 60 milhões de reais; fabricação de uma dívida maior que a real por interesses políticos e que transformaram o clube no maior devedor do futebol brasileiro; despejo; greve por falta de pagamento; atrasos frequentes de salários; descumprimentos de acordos e uma enxurrada de possíveis penhoras; descumprimento das obrigações fiscais e trabalhistas; perda de classificação obtida em campo, na canetada; aumento da folha salarial e da dívida do clube; quase dois anos sem a disputa de uma final de campeonato (falamos de primeira divisão), vexames no Remo; péssima conservação das sedes; acordos com o Flamengo e inimigos históricos do Vasco; comprometimento com o vascainíssimo Carlos Leite que por gratidão da atual diretoria passou a se tornar empresário ou procurador de vários atletas da base possivelmente rentáveis no futuro para o clube; transformação do Vasco em nona marca no mercado com a chancela do vice-presidente de finanças do clube em tal estudo; ilusão por meses quanto ao número de sócios do clube e desrespeito ao estatuto em tal programa; anúncio de números no site oficial discrepantes daqueles ditos pelo presidente do Conselho Fiscal, Sr. Hércules Figueiredo tanto no Conselho Deliberativo quanto de Beneméritos, que proclamou ter recebido relatórios até agosto do ano passado com a proporção de 1/3 de sócios estatutários e 2/3 de sócios torcedores (exatamente o contrário do que foi anunciado pelo clube em março de 2010); além de outras ações ou inações que só expuseram o Vasco ao ridículo no decorrer deste período.

Passado e presente foram e são revelados. No passado éramos respeitados e temidos. No presente somos ridicularizados.

Finalmente para que fique bem claro a todos os leitores:

- A auditoria, consultoria, ou “enrolatria” não trouxe nada relevante, mas no momento propício, próximo às eleições, algum factóide bem engendrado, complexo, talvez, e apoiado pela imprensa deverá surgir.

- Sugerimos o anonimato em relação aos sócios que participaram de tal ação, acreditando de antemão que agiram com boa fé.

Equipe Casaca

Fonte: Casaca