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NETVASCO - 12/04/2010 - SEG - 07:17 - Clube dos 13 elege sua nova diretoria nesta 2ª-feira

Fábio Koff ou Kléber Leite. Ricardo Teixeira ou Juvenal Juvêncio. Globo ou Record. A mais importante eleição da história do Clube dos 13, hoje, a partir das 14h, em São Paulo, definirá talvez a mais escancarada queda de braço pelo poder na associação que reúne os 20 principais clubes brasileiros.

O vencedor colocará as mãos no cobiçado contrato de direitos de televisão do Brasileiro, que hoje está em R$ 1,6 bilhão, e tem promessa de ser cerca de 60% maior a partir de 2012, quando termina o atual.

Pode-se dizer que a bolada, mantenedora de boa parte dos clubes, pendurados em enormes dívidas, foi a pivô da briga em que até o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, entrou para jogar pesado a favor do oposicionista Kléber Leite, seu candidato declarado.

Amigo de Teixeira e sócio da CBF, o ex-presidente do Flamengo é o homem ideal para os planos que a confederação diz ter: entregar a organização do Brasileiro aos clubes para a formação de uma liga -algo que Teixeira sempre combateu.

Mas agora diz que isso só será possível com Leite. Porque a Globo, que também mantém relação estreita com o oposicionista, também quer assim.

No jogo de interesses, a CBF fez pressão, promessas, emprestou dinheiro ao Botafogo, assim como a Globo adiantou verba ao Corinthians. O resultado: Botafogo, Coritiba e Goiás trocaram de lado e foram alçados a vices na chapa de Leite.

Na espreita, a principal concorrente da Globo, a Record, está preparada para ancorar o Brasileiro e fazer frente à emissora carioca. Com respaldo do presidente são-paulino Juvenal Juvêncio, o homem forte da chapa de Koff e agora espécie de inimigo número 1 da CBF.

Juvenal, que comprou a briga com Teixeira e põe em cheque agora seu principal sonho, o estádio do Morumbi na abertura da Copa do Mundo de 2014.

O discurso da dupla Koff/Juvenal para conquistar aliados mira a CBF. Se Leite ganhar, os clubes perdem sua única fonte de poder e independência.

Ou seja, Teixeira terá o poder absoluto no futebol brasileiro.

Por outro lado, os seguidores de Leite acusam Koff de estar ultrapassado, à frente de uma entidade que serve só para negociar contratos de TV. Koff diz que, quando iniciou sua gestão, o contrato com a TV, que rendia R$ 10,8 milhões aos clubes e foi negociado pela CBF, passou a R$ 500 milhões anuais agora.

Leite prega uma participação mais efetiva dos clubes na Conmebol. Seus opositores lembram que o atual representante brasileiro na confederação sul- americana, o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, jamais conseguiu melhorias financeiras para os times do país na entidade. Del Nero, desafeto do São Paulo, está na linha de frente da chapa de Leite.

Independentemente de quem seja o vencedor hoje, o estrago já foi feito. Os votos dos 20 clubes serão abertos.

O grupo de Leite, até ontem, dizia que a disputa estava equilibrada. O de Koff já conta com a vitória. O certo é que o Clube dos 13 não será mais o mesmo.

Com Koff ou com Leite, sairá da disputa dividido. E sob a sombra do apoio ou não de Ricardo Teixeira, cada vez mais absoluto no futebol brasileiro.

Fonte: Folha de São Paulo

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