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NETVASCO - 10/04/2010 - SÁB - 09:59 - Remo: Vasco questiona condição de remadores argentinos do Urubu

A paz nas águas já está ameaçada.

Nem bem começou, e o Estadual de Remo deste ano, previsto para iniciar amanhã, às 9h, na Lagoa, já está cercado pela polêmica. O Vasco pediu ao presidente da Federação de Remo do Rio de Janeiro (Frerj), Mauro Ney Palmeiro, o cancelamento das inscrições dos irmãos argentinos Santiago Fernández e Sebastián Fernández para a abertura do Estadual.

— O Artigo 79 do Código de Regatas de 2010 da Frerj estabelece que nenhum atleta poderá competir na mesma temporada, por mais de uma associação.

Os irmãos competiram pelo clube São Fernando, da Argentina, em regata oficial de 28 de março, ganhando o double skiff, conforme vimos na internet — afirma o vice de Esportes Náuticos do Vasco, José Roberto Gomes da Costa, que em 2009 entrara com igual medida contra Santiago, mas perdeu na Justiça Desportiva.

Treinadores preveem uma disputa muito dura

O supervisor do Flamengo, Marcello Freitas, não teme qualquer punição ao clube.

— Santiago está aqui desde 2009 e Sebastián veio em janeiro.

Eles competiram na Argentina, como atletas do Flamengo — alega.

Mauro Ney, por sua vez, diz que até o momento os rubronegros podem competir: — O Vasco precisa provar que eles participaram de regata oficial. Tem de enviar documentos.

Isto vai gerar um processo e o Tribunal deve julgar, mas a Federação não pode impedir atletas de competir por causa da internet.

Polêmicas à parte, o remo é origem e berço de três dos maiores clubes do Brasil: Botafogo (o clube de regatas foi fundado em 1894 e se juntou em 1942 ao de futebol, criado em 1904); Flamengo (1895) e Vasco (1898). Eles investiram forte e prometem fazer do Estadual de 2010 o melhor dos últimos anos, no estádio que será palco da modalidade nas Olimpíadas-2016.

O Estadual terá sotaques latinoamericanos, graças a atletas de outros países, como os irmãos Fernández, do Flamengo; o argentino Ariel Suarez, recém-chegado ao Vasco, que já conta com o cubano Alexis Arias Mestre e com o chileno Filipe Leal Atero. Pelo Botafogo, compete a paraguaia Gabriela Mosqueira Benítez. Não faltam destaques brasileiros, como Marcos Moreira, João Hildebrando, Tiago Almeida, Camila Carvalho e Tiago Braga, pelo Vasco; Marcellus Marcili e Fabiana Beltrame, do Flamengo; Anderson Nocetti, Aílson Eráclito, Armando Max e Célio Amorim, pelo Botafogo.

— Será o melhor Estadual da história — assegura Alexandre Monteiro, o Xoxô, técnico do Botafogo. — Estou no remo desde 1983 e nunca vi tantas estrelas. Os melhores da América do Sul estão no Rio.

Segundo o técnico Marcelo Neves, do Vasco, tricampeão brasileiro, ao contrário das últimas temporadas, não haverá polarização com o Flamengo.

— Este ano, os três vão disputar prova a prova. O Botafogo investiu na base, o Flamengo é o atual campeão carioca, e estamos nos reforçando.

É um campeonato longo e o segredo é a constância.

Supervisor do Flamengo, Marcello Freitas observou: — O campeonato não será decidido na categoria top. Será preciso estar bem em todas.

Hoje, uma das provas mais disputadas deve ser a do double skiff masculino.

— Nossa expectativa é de ganhar o título, mas será um ano difícil, porque todos se reforçaram — prevê Santiago, do Flamengo, que compete ao lado do irmão, Sebastián.

Dirigente espera promover provas para atrair a TV

Pelo Vasco, Suarez forma guarnição com Marcos.

— Cheguei há uma semana, e há uma rivalidade diferente.

Creio que irei aprender muito, e espero que os atletas do Brasil possam aprender comigo — afirma Suarez.

No Botafogo, o experiente Anderson Nocetti acha que o remo do país precisa de mais revelações como Ailson.

— Comecei em Manaus, num projeto social de um técnico em parceria com a Igreja Católica. Ainda falta incentivo ao remo — diz Ailson.

Novo presidente da Frerj, Mauro Ney está otimista.

— Nosso objetivo é reerguer o remo. Cada regata será uma festa — promete ele, preocupado com o partidor (local da largada), destruído pelas águas na chuva desta semana.

— No futuro, queremos criar uma copa juvenil, lançar desafios de velocidade para a TV e regatas à noite. O remo é hoje o único, fora o futebol, que os grandes clubes do Rio.

Fonte: O Globo

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