NETVASCO - 04/04/2010 - DOM - 13:51 - Oposição responde declarações de José Hamilton Mandarino

Nota publicada pelo site do Casaca, principal grupo de Oposição da política vascaína.

Em veículo extra-oficial, Mandarino culpa o passado. De novo.

Longa reportagem em um dos veículos extra-oficiais do “novo Vasco”, o jornal O Globo, procura culpar a “herança maldita” por todas as dificuldades atuais vividas pelo clube. Impressionante como entra semana, sai semana e a conversa fiada não muda.

Um dos protagonistas da reportagem é o senhor José Hamilton Mandarino, “vice-presidente” de futebol. O sr. Mandarino é um dos que apontam o passado como causa de todas as mazelas atuais. Ou seja: é um esquivista nato.

Antes de se queixar, o senhor Mandarino deveria nos explicar, em um bate-bola menos chapa-branca, onde foram parar os cerca de 20 milhões de reais recebidos pela negociação de atletas formados durante a “herança maldita”. O dinheiro simplesmente desapareceu. Poderia nos contar se, afinal, está confirmada ou não a participação de seu filho em negócios envolvendo jogadores do Vasco. Poderia nos esclarecer como pode reclamar de falta de dinheiro em seu departamento pagando, em carteira, 1 salário de 200 mil, um de 150 mil, 1 de 120 mil, 1 de 110 mil, 1 de 97 mil, 1 de 90 mil, 1 de 73 mil, diversos na casa de 60 mil, diversos na casa de 50 mil e diversos na casa de 40 mil. Fora luvas. Poderia nos explicar, já que dizem que é o “presidente” de fato, porque não paga um centavo de impostos desde que os atuais gestores assumiram. Porque não recebe as cotas da Eletrobrás. Porque foi despejado do Vasco-Barra – a “herança maldita” nunca foi. Porque atrasa os salários de funcionários 3, 4 meses – a “herança maldita” não atrasava.

O tempo de culpar o passado já passou. São 2 anos de uma administração que prometeu muito, mas que entrega caos diariamente. Só mesmo com o auxílio de uma imprensa que curte o extermínio do Vasco conseguem a publicação deste tipo de reportagem sem-vergonha. Mas para quem acompanha mais ou menos de perto, a desculpa de sempre já saturou.

CASACA!

Fonte: Casaca