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NETVASCO - 24/03/2010 - QUA - 10:01 - Donizete relembra a Libertadores do Vasco e revela mágoa com Geninho

Osmar Donizete Cândido sempre deixou claro que o título mais importante de sua carreira foi conquistado com uma camisa alvinegra. Ao lado de Túlio, em 1995, um Campeonato Brasileiro que, “por ninguém ter dado valor ao Botafogo”, representou algo a mais em sua carreira.

Enquanto o antigo companheiro continua na ativa em busca do milésimo gol – soma 903 –, Donizete lamenta ter cruzado o caminho com o técnico Geninho, em sua segunda passagem pelo Vasco, em 2003 e 2004, que o teria feito “perder a alegria de jogar”. Entrar em campo com travas atualmente só se for para competir o Showbol. Ou para se divertir nas tradicionais peladas no Rio de Janeiro. Mas garante nem pensar duas vezes se receber o convite para reeditar a dupla com Maravilha na tão esperada partida no Engenhão.

– Iria com o maior prazer. Pode colocar meu nome lá – disse.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o Pantera Negra falou principalmente sobre o seu presente e futuro dentro do futebol. Hoje é supervisor da única escolinha oficial de base do Botafogo – inaugura a segunda em Juiz de Fora, no próximo sábado. Amanhã, quem sabe, possa realizar o sonho de estar à beira do campo como treinador. O Mundial disputado pelo Cruzeiro, em 1997, as alegrias com o Vasco e seleção brasileira, a decepção com Zagallo em 1998, e os filhos também foram assuntos. Confira abaixo os principais trechos:

O Showbol é apenas diversão, para manter-se em forma ou nenhum dos dois?

“Hoje o Showbol é um algo muito competitivo, seja no Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo... A briga é muito grande no Rio, pois as torcidas são a realidade. Todo mundo quer ganhar. Não dá para ser brincadeira não, pois é uma competição séria, não à toa é registrada pela Fifa e outras federações. Agora, pelada é pelada, e aí nós jogamos para nos divertirmos”.

Acredita no projeto do Túlio de chegar ao gol mil? Aceitaria um convite de voltar aos campos para disputar o jogo festivo?

“Iria com o maior prazer. O Túlio é um amigo, um cara que gosto e tenho muita consideração. Pode colocar meu nome lá. Ele chega ao milésimo pela qualidade que tem. Fazer mais alguns gols é normal”.

Trabalhar com divisões de base: opção ou necessidade de continuar no futebol?

“É uma opção. Gosto de futebol, gosto de trabalhar com jovens, dar aulas, mostrar o caminho a eles. E aí surgiu essa oportunidade. Mas sonho com outras coisas, como ser treinador de futebol. Tive uma chance no Macaé, mas não foi o momento exato. Agora que estou buscando um caminho legal. Já fiz curso, e agora vou seguir esse caminho. Sou supervisor de uma escola, algo diferente, mas em um clube de tradição como o Botafogo. Só que ser treinador é o que eu quero”.

Você criou a Fundação Pantera Negra para ajudar jovens. Como está?

“O projeto ainda está ainda no papel. Enquanto jogador de futebol não dava para dar muita ênfase. É algo que ainda estou elaborando. Meu sonho é tirar do papel e pegar as crianças e dar estudo até os 18 anos, quando já sairiam com um curso profissionalizante”.

Como foi a experiência de disputar somente o Mundial pelo Cruzeiro?

“Para mim foi ótimo, pois nunca havia disputado o Mundial. O Cruzeiro não foi campeão por minha culpa ou dos outros três jogadores que também chegaram na época (Bebeto, Gonçalves e Alberto). Fomos bem recebidos, apesar de que o grupo já estava fechado. Alguns estavam satisfeitos, outros não”.

Qual a maior decepção de sua carreira?

“Foi já no fim de carreira. Fiquei muito chateado com o Geninho, que como treinador me deixou no banco, e não me respeitava. Perdi a alegria e por isso que parei de jogar”.

E a maior alegria?

“A primeira vez que vesti a camisa da seleção brasileira, em 1995. Foi a maior alegria da minha vida profissional. E ainda fiz gol na Argentina. Fazia 19 anos que o Brasil não ganhava lá”.

Acha que foi injustiçado por não ter ido à Copa em 1998?

“Fui considerado o melhor jogador da América, estava bem, mas alguns jogadores que foram não estavam nem jogando. Tinha a expectativa, mas não rolou e fiquei muito triste. Era o meu ano e o ano da Copa. Tudo bem, a vida segue. Jesus não agradou a todos, então imagine a mim”.

Cite um jogo inesquecível para você.

“A semifinal da Libertadores pelo Vasco, em São Januário, contra o River Plate. Fiz o gol da vitória”.

Os filhos irão seguir os mesmos passos do Pantera?

“O Renan Donizete, o “Panterinha”, está com 14 anos e joga no Flamengo. O Bruno Donizete, mais velho, tem 18 e joga no Vasco. Vão chegar lá”.


Donizete e Geninho lado a lado em treino do Vasco: decepção e fim de carreira no banco


Fonte: GloboEsporte.com

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