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NETVASCO - 16/03/2010 - TER - 11:00 - Problemas de Carlos Alberto e Dodô preocupam o Vasco Carlos Alberto e Dodô vivem o mesmo drama no Vasco, mas com características distintas.
Enquanto o capitão enfrenta uma crise física, com lesões que se sucedem desde a prétemporada, o artilheiro atingiu o ápice do declínio técnico ao perder dois pênaltis no clássico com o Flamengo no domingo.
No ano que era para ser o da confirmação da volta do gigante à Série A, o time se apequena com a má fase de suas maiores estrelas.
Apontado pela torcida como o maior culpado pela derrota no clássico, Dodô acordou cedo em busca de uma redenção que ele não sabe quando virá.
Se assumiu a culpa pelo fracasso no Maracanã, ele jogou o peso da decisão sobre o cobrador oficial para o técnico Vagner Mancini. Ele embarcou com o time ontem pela manhã para Maceió, onde o Vasco enfrenta o ASA-AL pela Copa do Brasil amanhã. Se jogar, e houver um pênalti, ele ainda não sabe se baterá.
— Não sei se cobro. O Mancini decide — disse Dodô.
Capitão começa a fazer tratamento na piscina hoje Primeiro, Mancini precisa decidir se o artilheiro do clube na temporada, com oito gols, começa como titular. Como Dodô já atravessa uma crise desde o primeiro turno, e nunca foi para o banco, é provável que ele tenha mais uma chance no time. Isso porque Carlos Alberto será desfalque novamente, abrindo uma vaga, como no clássico do último domingo.
Dos 16 jogos do Vasco em 2010, ele disputou sete.
O sinal de que a temporada seria de altos e baixos começou em Vitória. Nos oito dias de preparação no Espírito Santo, Carlos Alberto se queixou em parte deles de dores na coxa direita. O clube dizia que não era nada. Mas na noite da véspera do amistoso com o combinado capixaba, o capitão fazia massagens no hotel. E ficou fora do amistoso: o primeiro desfalque e contusão de 2010. As dores no local ainda o tirariam dos jogos contra Macaé e Friburguense.
Quando ele conseguiu se livrar das dores na coxa, o zagueiro Dedé tratou de dar um pisão em seu pé direito em um treino, na véspera da semifinal da Taça Guanabara com o Fluminense.
Na época, ele admitiu que jogou com dores.
Depois, foi a panturrilha da perna direita que insistia em doer. Apesar de Mancini insistir para que o jogador se recuperasse totalmente, o tempo era curto e o Vasco precisava dele. Sem disputar um jogo com 100% de condições, ele forçou demais a perna esquerda para poupar a perna direita, o que ocasionou na fíbula uma reação por estresse, que é o estágio anterior a uma fratura por estresse. O tempo de recuperação poderá chegar a 30 dias.
— Ele sente dor ao caminhar e começará a fazer um tratamento na piscina na terçafeira (hoje) — explicou o médico Clóvis Munhoz.
Se a previsão se confirmar, Carlos Alberto só voltará no dia 15 de abril. Terá perdido sete jogos e só estará em condições de disputar uma partida na final da Taça Rio, marcada para o dia 18, caso o Vasco consiga se classificar.
Até lá, o time vai depender do talento do garoto Philippe Coutinho e da recuperação técnica de Dodô. Ontem, o atacante foi motivo de zombaria no embarque para Maceió, no Aeroporto Tom Jobim, ouviu de um torcedor o pedido de cuidado para não perder três pênaltis no próximo jogo. Em 1999, o argentino Palermo conseguiu a façanha na Copa América.
Contra a Colômbia, o jogador se tornou o primeiro a perder três penalidades em um jogo. Mas se redimiu e teve sucesso no Boca Juniors, conquistando duas Copas Libertadores da América.
— Ele não é um menino de 20 anos. Vai superar — declarou Mancini.
Fonte: O Globo
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