NETVASCO - 15/03/2010 - SEG - 16:40 - Suposta cotovelada de Rafael Carioca na mira do TJD

A derrota no clássico do último domingo, dia 14 de março, pode trazer ainda mais dor de cabeça para o Vasco. No segundo tempo da partida, após disputa de bola com Rafael Carioca, Juan, do Rubro-negro, foi atingido no rosto e precisou sair de campo para ser atendido. Nesta segunda-feira, 15, a Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ) foi consultada pela equipe do site Justicadesportiva.com.br e informou que solicitou as imagens do lance para, possivelmente, denunciar o atleta vascaíno.

“Já pedi a fita para avaliar o lance, ver se houve mesmo a cotovelada e, possivelmente, fazer a denúncia”, disse o procurador-geral do TJD/RJ, André Luiz Valentim, garantindo que os julgamentos referentes à partida deverão acontecer já na próxima semana. Além da possível denúncia a Rafael Carioca, o zagueiro Titi, expulso após o apito final, deverá ser julgado na mesma data.

Como ainda irá analisar melhor a jogada, Valentim não quis antecipar os termos da denúncia. No entanto, se for atestada a prática de agressão física, o jogador irá responder ao artigo 254-A; I do novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), no qual se enquadra o uso de cotovelada. A pena prevista para a infração é de quatro a 12 partidas de suspensão.

O lance aconteceu aos 28 minutos do segundo tempo. Juan caiu no gramado do Maracanã com o rosto sangrando e o árbitro Péricles Bassols paralisou a partida para o atendimento do lateral rubro-negro, que voltou a campo com um curativo na boca. O juiz não aplicou qualquer cartão ao atleta do Vasco e nem marcou falta.

Vasco x tribunal

Depois de reclamar muito do TJD/RJ em 2009, o Vasco volta a sofrer com os julgamentos nesta temporada. Expulso contra o Macaé, o atacante Rafael Coelho foi punido com sete jogos de suspensão, tendo a pena reduzida para quatro jogos no Pleno do tribunal. Depois foi a vez de Nilton ser suspenso por seis partidas, devido ao carrinho dado em Caio, do Botafogo. Em segunda instância, o volante teve a pena mantida.

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Fonte: Site Justiça Desportiva