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NETVASCO - 13/03/2010 - SÁB - 02:37 - Família de Ramon vibra com a volta do jogador ao Vasco Em entrevista capturada pela Rádio Tupi, o lateral Ramon fala com felicidade do retorno a São Januário:
"É difícil falar. Eu estar voltando hoje é uma surpresa. A gente tinha isso programado, porque há leis no futebol que iam me beneficiar, mas só no meio do ano. No meio do ano, eu ia voltar para cá. Isso era certo. Eu vinha treinando com o pessoal da reabilitação da base do Inter. Como eu ia... cabeça, eu já não tinha. Como eu ia treinar sério, tendo um menino de 14 anos, que não tem uma base muscular bem formada, voltando de lesão? Como eu ia treinar sério com esse atleta? Eu já não treinava, não porque o preparador físico não queria me dar treino. Eu sabia que não podia. A cabeça do cara fica muito difícil. Foram dois meses de muita luta. Tudo se resolveu antes do esperado. Tenho que agradecer muito a pessoas que lutaram e brigaram por isso. À diretoria do Vasco. Às vezes, as pessoas que não estão no dia-a-dia acham que eles não estão fazendo as coisas para que o clube cresça. E estão, trabalhando muito. Investiram muito, desde que voltaram os trabalhos, sempre buscando uma alternativa para que eu pudesse voltar. O Carlos Leite, também. Ele é muito forte nessa disputa, é um cara a quem eu tenho que agredecer de uma forma... se eu pudesse beijar os pés deles, hoje eu beijava, porque a alegria que eles estão me dando, que o Carlos me deu, que o Vasco me deu, é uma coisa inexplicável, de poder estar podendo a voltar a fazer uma coisa que você gosta de fazer, e que eu sou feliz com isso. Estávamos eu e a minha noiva lá. Ela me ajudou bastante, também. É muito bom você ter uma companhia quando você passa um momento difícil. Quando você passa um momento difícil, você quer a familia do seu lado. Como eu não posso ter meus pais e meus irmãos, tive a minha noiva, que me ajudou bastante. Foi um momento em que me... Como eu falava para vocês [da imprensa], foi um momento em que eu ia crescer muito com isso. Às vezes, as coisas acontecem e a gente não entende na hora, mas depois a gente vai entender, porque alguma coisa estava me preparando para esse ano que vai ser. Vai ser um ano de muita luta e vai ser um ano de muita garra."
Família feliz com o retorno ao Vasco?
"Ontem eu liguei para dar a notícia na minha família. Eu escondi isso deles. Já alguns dias que isso vinha pra acontecer, mas eu escondi até deles. Eu liguei e foi muito engraçado. Mei irmão estava no futsal. Eu falei, ‘mãe, você está onde?’ E ela, ‘estou no futsal’. Falei, ‘mãe, não seja histérica, não grita, mas você está falando com o mais novo lateral esquerdo do Vasco’. Ela achou que era mentira e deu um grito de felicidade. Eu ouvia a felicidade nela. Falei com meu pai, meu pai estava na faculdade. Meu pai ficou totalmente fascinado, minha irmã, também, meus irmãos ficaram muito felizes. Foi muito legal eu poder estar sendo feliz e poder fazer minha família feliz. Desde o início, eu nunca escondi que era isso o que eu queria. Antes mesmo, maio, março, abril do ano passado eu já falava. Recém chegado eu já dizia que não queria sair. Foi um casamento perfeito, um casamento de muita sintonia. Espero retribuir esse carinho com muita luta, muita garra, muita vontade, que isso nunca vai me faltar. Vou em busca de um título. Muitos não estão mais acreditando nesse título carioca, mas quero ajudar, quero entrar em forma o mais rápido possível para que eu possa estar ajudando a equipe nesse aspecto."
Jeito extrovertido de Ramon já reanimou o grupo?
"Espero que sim, espero que eu tenha ajudado (risos). Se eu estiver errado vocês me corrijam, mas eu acho que o Vasco é o time da Série A com melhor retrospecto no ano. Perdeu só um jogo e empatou alguns. Claro que perdeu quando não podia perder, pela carência de títulos, principalmente do carioca. Todo mundo sabe que tinha que ter ganho, isso era obrigação. Não ganhou. Eles ficaram muito abalados, a torcida. Começaram a haver dúvidas. Aí, já veio um pouco da desconfiança. Às vezes, os jogos não iam como a torcida queria e houve isso. Mas isso é normal, isso é fase. Nada melhor que um clássico para isso voltar ao normal e a equipe do Vasco poder estar retomando esse carinho da torcida."
Fonte: Supervasco
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