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NETVASCO - 06/03/2010 - SÁB - 12:11 - Caetano diz que falta de público nos jogos é um 'somatório de coisas'

Nas duas primeiras rodadas da Taça Guanabara, 57.687 torcedores pagaram ingressos para assistir aos jogos dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. No mesmo período, ou seja, nas duas rodadas iniciais da Taça Rio, esse público reduziu em quase quatro vezes, caindo para 15.784 pagantes. Os números são da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

Como fazer para explicar uma diferença tão brutal na frequência das torcidas? Para os dirigentes dos poderosos do futebol carioca, os motivos são variados, mas um é unanimidade: o valor dos ingressos. A decisão de aumentar o preço das entradas, no entanto, foi tomada em uma reunião no início do ano, quando os cartolas de Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense entraram em comum acordo e definiram o valor que hoje é cobrado nas bilheterias.

Em um primeiro momento, parecia que isso não seria problema, tanto é que o primeiro turno começou com estádios cheios e torcidas empolgadas. Mas a realidade mudou na Taça Rio. Para se ter uma ideia, o Vasco colocou em seu jogo de estreia, contra o Tigres, 10.173 pagantes. Nas duas primeiras rodadas do segundo turno, apenas 1.918 torcedores pagaram para ver o time.

Vascaínos não esperavam público tão baixo

Para o diretor executivo de futebol do clube, Rodrigo Caetano, esses números não eram esperados. Ele preferiu não dar uma sugestão para melhorar a presença de público, mas disse que é uma missão para o departamento de marketing.

- É um somatório de coisas. Acho que tem a ver com a fórmula de disputa, com o preço dos ingressos, com os horários dos jogos e também com a segurança. Essa média preocupa porque é muito baixa. Não esperávamos que isso acontecesse no Campeonato Carioca.

Na mesma linha, o diretor financeiro do Botafogo, Renato Blaute, citou o programa de sócio-torcedor do clube como um facilitador para os alvinegros acompanharem os jogos no estádio. Para ele, não há como mudar os valores aplicados no momento. Blaute soma ao preço outros fatores, como o trânsito confuso da cidade.

- Nós entendemos que esse assunto é para ser debatido entre o quatro grandes juntamente com a federação, mas a longo prazo e com medidas para o ano que vem. Não há a possibilidade de redução no valor dos ingressos agora. Não é a simples questão do preço que vai trazer o torcedor para os estádios, não estamos convencidos disso. São vários fatores: preço, horário, tempo (clima), fim de mês pós-carnaval. Para o sujeito chegar em um jogo marcado para as 19h30m, ele tem de sair três horas antes do trabalho por causa do trânsito. Então precisamos debater tudo isso para o modelo de campeonato do ano que vem.

IPVA, IPTU... a justificativa do Flu

No Fluminense, a explicação é parecida. Apesar de não encontrar muitos motivos para a decepcionante média de público nas duas primeiras rodadas, o vice de futebol do clube, Alcides Antunes, acredita que a grande quantidade de impostos pagos pelo contribuinte brasileiro ajudam a piorar a frequência nos estádios.

- É estranho. O Campeonato Carioca tem sido jogado normalmente, como nos últimos anos, mas a presença do público tem sido pequena. E a competição é conhecida por ter o melhor público no Brasil. Sinceramente não sei como explicar. Acredito que o torcedor esteja guardando dinheiro para os clássicos e a reta final. Até porque início de ano é complicado, tem IPVA, IPTU, tudo isso.

Apesar de fazer coro com a questão do valor das entradas, no Flamengo o pensamento vai além. O vice de futebol, Marcos Braz, acredita que o horário é o problema. “O jogo às 22h. Esse é o problema principal”, disse à reportagem.

Fonte: GloboEsporte.com

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