NETVASCO - Público reduzido dos 2 últimos jogos causou prejuízo de quase R$ 50 mil - 02/03/2010 - TER

O pequeno público do Vasco nas partidas contra Sousa e Volta Redonda causou um prejuízo de quase R$ 50 mil aos cofres do clube. No primeiro jogo, pela Copa do Brasil, apenas 593 torcedores pagaram ingresso para ver o empate em 0 a 0, que classificou o time à segunda fase. No último domingo, pelo Estadual, foram apenas 986 vascaínos que compraram entradas para acompanhar a vitória de 2 a 1 sobre o Voltaço.

O borderô da partida diante dos paraibanos indica que o clube teve uma despesa de R$ 40.475, mas arrecadou apenas R$ 15.370, acumulando um prejuízo de R$ 25.105. Entre os gastos estão: R$ 768 de taxa da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj), R$ 3.450 de arbitragem, R$ 5.000 de taxa operacional e R$ 1.000 para o delegado do jogo. O público total foi de 1.294 torcedores, ou seja, 701 pessoas entraram sem pagar. Entre as cortesias, 34 arquibancadas, 494 para cadeira social e 173 gratuidades.

Os números do jogo contra o Volta Redonda não são muito diferentes. O Vasco teve uma despesa de R$ 48.424, mas arrecadou apenas R$ 23.784, com um prejuízo de R$24.640. Como o jogo foi pelo Estadual, a taxa da Ferj é mais cara, R$ 2.464. Entre outros gastos, R$ 4.350 para arbitragem, R$ 1.232 de INSS, R$ 5.000 de despesas operacionais e R$ 6.000 pela confecção dos ingressos.

Assim como na partida pela Copa do Brasil, o público presente foi bem maior que o pagante, 1.967 pessoas. Quase mil pessoas entraram de graça no estádio, 981 vascaínos no total. E, segundo o borderô, todos pela Lei da Gratuidade.

Nos dois confrontos, a arquibancada custou R$ 30. Já a cadeira social saiu a R$ 60, diante do Sousa, e R$ 50 frente ao Volta Redonda.

Fernando Prass tem a explicação para a falta de público.

“Foram partidas em dias de chuva e com o valor dos ingressos muito elevado para o padrão brasileiro. Normalmente são muitos jogos por mês e nem todos têm condições de assistir. Comparado a outros espetáculos, está um preço bem salgado”, disse o goleiro, que atuou para um público de 300 pessoas quando defendia o União de Leiria, de Portugal.

Fonte: O Dia