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NETVASCO - 19/02/2010 - SEX - 13:38 - Antônio Carlos chegou a planejar mudança para o RJ para assumir o Vasco

O que é o destino?

Antônio Carlos era o amigo de infância de Andrés Sanchez.

Mesmo antes de assumir a presidência do Corinthians, ele já era o homem forte do futebol.

Mesmo nos últimos espasmos da carreira como jogador, no Santos, ele acertou a contratação de Mano Menezes.

Antônio Carlos queria fazer carreira política no Corinthians.

Sonhava em suceder o ‘irmão’ Andrés, que ele tem a certeza de que será reeleito.

Mas veio Ronaldo…

E a farra no Pops Drinks de Presidente Prudente, cidade em que Antônio Carlos tem mais prestígio que o prefeito.

Com a demissão, a saída foi se reinventar.

E surgiu o convite para trabalhar como treinador.

O São Caetano estava nas últimas posições da Série B.

Conseguiu fazer a equipe não só se salvar como fazer uma campanha decente.

Roberto Dinamite havia decidido que Antônio Carlos seria o treinador do Vasco.

Ele sucederia Dorival Júnior.

Como havia prometido uma viagem para a Europa à família no final do ano, ele viajou feliz.

Se sentia como técnico do clube carioca.

Já traçava planos para a equipe e para sua mudança para o Rio.

Sua família ficaria em São Paulo.

Só não contava que sua atitude impensada, absurda e racista quando era jogador do Juventude fosse pesar.

Ele se desentendeu com Jeovânio, volante do Grêmio.

E mostrou a sua pele branca e a comparou com a do negro volante.

Foi punido como jogador.

E como técnico.

A torcida vascaína protestou, e a diretoria disse não ao desejo de Dinamite.

O Vasco foi o primeiro clube brasileiro a aceitar negros na sua equipe.

E Antônio Carlos foi barrado por ter tido essa atitude racista.

Dinamite se desculpou, Antônio Carlos se calou.

No início do ano houve a possibilidade de trabalhar como gerente de futebol do Palmeiras, em substituição a Toninho Cecílio.

Só que Antônio Carlos havia se apaixonado pela carreira de treinador.

E disse não às sondagens.

Fazia uma campanha muito boa com o São Caetano no Paulista.

Na rodada passada, o São Caetano recebeu o fraquíssimo Rio Branco em casa.

E veio a surpreendente derrota por 2 a 1.

Antônio Carlos ficou mais desgostoso do que um pai vendo sua filha no Big Brother.

Percebeu que seus jogadores menosprezaram o adversário.

Resolveu punir todos eles.

Cancelou a folga de Carnaval.

Trabalhou como um mouro para o jogo contra o Palmeiras.

Estudou detalhe por detalhe do adversário.

Esperto, sabia que o Palestra Itália seria o palco ideal para deixar marcada a sua marca como treinador.

Ele esperava sim ganhar.

Via muitas falhas no esquema de Muricy Ramalho.

Esperava a vitória, mas não a goleada.

“Essa foi a partida mais importante da minha curta carreira como técnico.

Estou ainda muito verde, me preparando para um dia assumir um clube como o Palmeiras”, disse hoje de madrugada.

Ele não sonhava que horas depois sua profecia estaria cumprida.

Antonio Carlos, como o blog havia antecipado à tarde, é a realidade do Palmeiras.

Abel Braga e Paulo Autuori, sonhos, foram deixados de lado.

Não há dinheiro.

O Palmeiras deu como aval de empréstimo bancário a antecipação da cota de transmissão de seus jogos de 2011.

2011…

Antônio Carlos é um treinador barato.

Principalmente para quem pagava R$ 400 mil para Muricy Ramalho.

Ele irá ganhar R$ 90 mil mensais.

Menos do que Marcos e Diego Souza, por exemplo.

Andarilho, o ex-zagueiro da seleção brasileira sempre teve como clube de coração o Corinthians.

Mas foi bem demais no São Paulo.

Ganhou a Libertadores.

Fez uma ponte no Albacete antes de desembarcar no Palestra Itália.

A direção do São Paulo não o venderia para o clube espanhol se soubesse que seu destino era o inimigo verde.

Mas foi enganada.

No Palmeiras, bicampeão paulista e brasileiro.

Ganhou ainda o Rio-São Paulo.

Foi uma grande contratação da Parmalat.

Época de fartura.

Agora, a situação é completamente diferente.

Ele chega com a missão de comandar um Palmeiras ferido, endividado, confuso.

Com apenas 40 anos, sua vida teve uma reviravolta empolgante neste dia 18 de fevereiro.

Nos áureos tempos do Palmeiras, um técnico precisaria ter várias conquistas para comandar o time.

O técnico Antônio Carlos não tem nenhuma.

Soma nove meses apenas de carreira.

O que é o destino?

Fonte: Blog Cosme Rímoli - R7

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