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NETVASCO - 19/02/2010 - SEX - 11:34 - GloboEsporte.com compara titulares e Vasco vence Botafogo

Finalistas da Taça Guanabara, Vasco e Botafogo já não apresentam o mesmo desnível de um mês atrás, quando o primeiro goleou por 6 a 0 e instaurou uma crise no rival. Desde então, o time de São Januário confirmou com tranquilidade a primeira colocação do seu grupo, mas passou por apertos na semifinal contra o Fluminense, vencendo nos pênaltis. O Botafogo, por sua vez, foi se ajustando - derrota para o São Raimundo-PA à parte - e surpreendeu o Flamengo na semifinal.

No Raio-X do clássico, levando-se em conta o momento vivido pelos jogadores, a superioridade é vascaína: 6 a 2, com três empates. Confira abaixo a avaliação dos titulares e a análise tática da defesa, do meio-campo e do ataque das equipes. A decisão será realizada às 17h deste domingo, no Maracanã, com transmissão em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.








Confira a análise tática por setor:

DEFESA

Vasco: A defesa é a menos vazada do campeonato, com apenas três gols sofridos em oito jogos. Ao mesmo tempo, a dupla de zaga é no momento o ponto vulnerável do time. Fernando e Titi ainda não mostraram o entrosamento e o poder de combate do ano passado e vêm deixando buracos no setor. Na semifinal, o tricolor Fred soube aproveitar esses espaços, errando nas conclusões. O poder ofensivo está na lateral esquerda, com as arrancadas e os chutes de Márcio Careca. Para compensar essas subidas, do outro lado Elder Granja se arrisca menos ao ataque, principalmente se o adversário tem um jogador forte no apoio. Foi o caso de Julio Cesar, do Fluminense, e poderá ser o de Marcelo Cordeiro, do Botafogo. No gol, Fernando Prass demonstra segurança.

Botafogo: A defesa continua sendo a principal dor de cabeça no Botafogo. Apesar das mudanças feitas por Joel Santana, com o volante Fahel atuando como terceiro zagueiro, o setor ainda é reincidente em algumas falhas. O combate direto é fraco, principalmente se tiver pela frente um ataque mais rápido, deixando os adversários com muito espaço. O gol do Flamengo na semifinal é um bom exemplo: Vinicius Pacheco tabelou com Vagner Love, que fez o pivô na meia-lua, e entrou sem problemas na área para concluir. Fábio Ferreira é mais regular do que Antônio Carlos, sobretudo no mano a mano, mas ambos cometem erros bobos ao sair jogando. O excelente goleiro Jefferson é o ponto forte, tendo devolvido segurança e confiança à zaga.

MEIO-CAMPO

Vasco: Se o Vasco tem a defesa menos vazada do campeonato, muito se deve ao paredão de volantes à frente da zaga, com Nilton mais recuado (no centro), Souza pela direita e Léo Gago pela esquerda. O bom toque de bola dos três faz com que o time não se torne defensivo. O mais habilidoso, Souza participa das jogadas de ataque, enquanto Léo Gago e Nilton têm no chute forte uma arma poderosa. Contra o Fluminense, no entanto, os três se prenderam à marcação e pouco participaram do ataque, deixando um buraco entre a defesa e o ataque. Carlos Alberto ocupa o vértice ofensivo deste losango no meio-campo, mas sem uma posição fixa. Geralmente recua para iniciar a jogada de ataque, mas muitas vezes se desloca pelas pontas.

Botafogo: Apesar de jogar com três volantes, o Alvinegro demonstra fragilidade, principalmente porque falta qualidade. Fahel, hoje mais próximo da defesa, é voluntarioso, mas limitado. Esforçado na marcação, pouco acrescenta quando está com a bola nos pés. Eduardo, mais habilidoso, tornou-se um jogador burocrático depois da péssima atuação na goleada sofrida justamente para o Vasco. Arrisca pouco e é facilmente driblado. Assim, Leandro Guerreiro fica muito mais exposto na marcação, pois tem de desdobrar não apenas no meio, mas também na cobertura ao lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro, que apoia bastante. Outro sacrificado é Lucio Flavio, que fica como único responsável pela criação de jogadas.

ATAQUE

Vasco: O ataque tem uma dupla com estilos que se complementam. Dodô fica mais preso à área, concluindo as jogadas com origem nas laterais e servindo como pivô quando elas são verticais. Nesta função, vem ganhando importância, incluindo as faltas sofridas na entrada da área. E Philippe Coutinho cresceu de produção ao longo da Taça Guanabara, tornando-se o destaque do time. Contra o Fluminense, ele se movimentou bastante e mostrou qualidade nos dribles, ganhando quase sempre de seus marcadores. No entanto, não pôs em prática outra de suas qualidades, a boa visão de jogo, já que pecou nos passes decisivos.

Botafogo: É o ponto forte do Botafogo. O argentino Herrera passa o jogo inteiro alternando lances pelas pontas e ainda mostra presença na área para tentar o gol - teve papel fundamental nos dois da vitória sobre o Flamengo. Artilheiro, o uruguaio Loco Abreu, de 1,93m, joga com inteligência, é excelente cabeceador e sabe usar o porte físico no papel de pivô. Não à toa, as bolas aéreas são a principal arma da equipe. O jovem Caio é um boa opção para o decorrer da partida. Talismã, tem entrado e sido decisivo. E se o meio-campo tem problemas para municiar o ataque, o 3-5-2 propicia as subidas de Marcelo Cordeiro pela esquerda. Além de cruzar com eficiência, aparece bem para concluir. Mais uma vez, o Flamengo serve de exemplo.

Fonte: GloboEsporte.com

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