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NETVASCO - 19/02/2010 - SEX - 09:49 - Adversários, Márcio Careca e Marcelo Cordeiro mostram semelhanças Embora com rumos totalmente contrários, Márcio Careca e Marcelo Cordeiro mostram algumas semelhanças aos mais desavisados. Ambos saíram do “anonimato” em busca de uma ginada na carreira em clubes do Rio de Janeiro (Vasco e Botafogo, respectivamente). Os dois não contam com uma grande sombra no banco de reservas de suas equipe e, por fim, ambos já trabalharam com o treinador que, no domingo, no Maracanã, pela final da Taça Guanabara, estará do outro lado.
Márcio Ferreira ou apenas Márcio Careca veio para o Cruzmaltino após boa passagem pelo Barueri para suprir a ausência de Ramon, que teve bom rendimento pelo Vasco em 2009 e deixou saudades nos torcedores.
Porém, com atuações consistentes, rapidamente o atual dono da lateral esquerda conquistou a posição e fez a torcida “esquecer” do camisa número 33.
“Só posso agradecer e muito ao Vasco que me deu uma oportunidade. É muito bom defender um clube que se reestruturou muito e formou uma equipe competitiva. Esse grupo é muito qualificado e vai brigar para estar em mais finais com certeza”, disse.
Sem Ramon, Márcio Careca tinha em Ernani um adversário pela lateral. Contudo, um acidente automobilístico afastou o ex-jogador do Americano por uma disputa pela vaga. Este fato, quando recordado, é lamentado pelo atual titular.
“Torço pela pronta recuperação do Ernani. É muito ruim quando não se tem uma sobra dentro da equipe. É preciso trabalhar muito mais do que o normal. Se tem um jogo em que poderia ser poupado, isso acaba não acontecendo também”, lembrou.
Logo após se apresentar ao Vasco, Márcio Careca já apontava o Flamengo como o time a ser batido dentro do Estadual. Porém, na final do primeiro turno, ele terá pela frente o Botafogo, que conta com um treinador que conhece muito bem.
“Trabalhei com o Joel em 2005 no Brasiliense e sou muito grato a ele. No ano em que ele esteve comigo, fiz muitos gols e isso deu um grande impulso na minha carreira. Desta vez, ele estará do outro lado e comandando uma equipe que já tem a sua cara”, admitiu.
Do outro lado, Marcelo Cordeiro se transferiu para o Botafogo sabendo que não teria uma chance no Internacional, que conta com Kleber. Ironicamente, o jogador começou a carreira no próprio Vasco onde não teve oportunidades.
Agora no Alvinegro, o jogador mira o sucesso e lembra, sem muita saudade, dos tempos que defendia o Cruzmaltino. Magoado, Marcelo Cordeiro chegou a dizer que sua geração foi esquecida dentro de São Januário.
“Eu atuei no Vasco e saí de lá em 2003, mesmo tendo dois anos de contrato porque queria respirar novos ares. É difícil dizer o motivo pelo qual não me firmei, mas entendo que muitos dirigentes na época não olhavam como deveriam para a base. Hoje muitos jogadores da minha geração são conhecidos como o Botti, Siston, Bóvio e Thiago Maciel. Meu pensamento é ajudar o Botafogo”, disse.
Assim como Careca, Marcelo Cordeiro é o dono absoluto da posição em sua equipe. Gabriel, garoto da base botafoguense, é tido como um jogador de talento, mas que ainda precisa de uma maior rodagem entre os profissionais. Eduardo, que atua no meio, já atuou, sem sucesso, na posição em algumas oportunidades.
“Não me considero titular absoluto da equipe do Botafogo. Apenas quero desempenhar bem o meu trabalho e ajudar o time a conquistar títulos”, “desconversou” o lateral, que conhece muito bem o treinador Vágner Mancini por quem possui uma grande admiração. Ambos trabalharam em 2008, no Vitória.
“O Mancini é jovem e competente. Provou que é um bom profissional no Vitória, Santos e agora no Vasco. Vou falar com ele antes do jogo começar, mas quando a bola rolar cada um defenderá seu lado. Espero que dessa vez eu saia vencedor", encerrou.
Fonte: UOL
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