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NETVASCO - 06/02/2010 - SÁB - 20:25 - Dinamite e Eurico reconhecem: Vasco não conseguiria manter Coutinho

Pato, Fábio, Rafael, Wellington Silva e agora Philippe Coutinho. A lista de jovens que deixam o Brasil assim que completam 18 anos é extensa. Em muitos casos o clube formador gostaria de segurar, mas se vê em uma sinuca de bico em que ou aceita a proposta quase sempre abaixo do esperado ou perde a promessa a custo zero.

Em todos os casos a situação foi a mesma. Os primeiros contatos foram feitos com familiares e empresários. Assim que o jogador completa 16 anos e pode firmar seu primeiro contrato profissional com qualquer clube, as negociações já estão sacramentadas. Então, o clube europeu propõe ao formador um compromisso até os 18 anos, idade em que o jogador já pode se transferir. As respostas sempre são positivas já que caso recuse basta ao comprador e ao jogador esperar dois anos e levá-lo sem custo.

Isso só não é feito porque não interessa nem ao atleta e nem a quem vai comprá-lo vê-lo parado por tanto tempo. E quem vende quer, mesmo que a quantia não seja considerada a ideal, receber algum valor.

No caso dos gêmeos, de Wellington e também de Coutinho, o primeiro contrato com Fluminense e Vasco, respectivamente, já tinha participação dos compradores. É a Inter de Milão quem paga o salário da promessa vascaína desde o ano passado. Os valores giram em torno de 200 mil euros por ano, o que dá cerca de R$ 46 mil por mês.

Eurico Miranda, presidente do Vasco na época em que Coutinho foi vendido por cerca de R$ 10 milhões, chegou a enviar ofícios para todas as entidades tentando uma mudança na lei. A ideia era tentar fazer com que o primeiro contrato, aos 16 anos, pudesse ter a duração de cinco anos e não três como manda a Fifa. No entanto, Marcos Motta, advogado registrado na entidade, diz que nem as leis trabalhistas permitem isso.

Roberto Dinamite, atual presidente do clube, concorda com o desafeto e sabe que o clube nada poderia fazer no caso de Coutinho. Para ele, o que resta é estruturar o clube e seduzir jogador e família com a importância da formação.

“Em vários casos o jogador está no clube desde 10 anos. Há um sentimento. E isso pode ser utilizado. Mas é difícil concorrer com os euros e com as condições dos europeus. Ficamos reféns. Se com 16 anos ele não quiser assinar, sai de graça mesmo”, disse Dinamite, que, no caso de Souza, conseguiu mantê-lo no clube por mais tempo perdendo 50% dos seus direitos econômicos.

Para Marcos Motta, a palavra aliciamento é forte. E ele considera um bom negócio para o clube formador, já que nem sempre o jogador brilha: “Estamos falando em promessas. O valor recebido é muito maior do que o custo da formação”.

Fonte: O Dia

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