Diz o ditado que 'pênalti não é coisa que se perca'. No concorrido mundo do futebol, outra coisa que não se deve perder são as oportunidades. É com esse pensamento que os jogadores convocados pelo técnico Marcos Nunes para a seleção capixaba vão encarar o jogo de logo mais, às 20h30, no Engenheiro Araripe, contra o Vasco.
'Esta partida será um investimento na carreira desses atletas. Até mesmo porque muitos estão sem contrato para a temporada, e há muitos jogadores jovens. Nossa média de idade é de 23 anos', explica Marcos Nunes, que desde o dia 4 deste mês vem treinando o selecionado - sem jogadores de Rio Branco e Vitória, os finalistas da última Copa Espírito Santo.
Um dos garotos que vão querer mostrar serviço contra a equipe cruzmaltina é o lateral-direito Victor Espírito Santo, de 21 anos. "Vai ser a primeira vez que vou enfrentar um time grande como profissional", conta. "Estou sem clube, o que é uma motivação a mais", completa ele, que teve poucas oportunidades no Rio Branco, durante a Copa ES.
Do rival capa-preta, a Desportiva, vem o meia Rafael Paraná, de 22 anos. "Minha intenção é continuar na Tiva", diz, ainda com o futuro incerto. "Por isso esse jogo contra o Vasco é importante. Pois poderá nos abrir muitas portas. Até mesmo fora do Estado", acredita, apostando na transmissão do jogo pelo canal Sportv.
Todo esse cenário deixa os mais jovens ansiosos. Já aqueles jogadores mais tarimbados, encaram tudo com mais naturalidade. E até com outros objetivos.
É o caso do meia-atacante Richard, de 32 anos, que esteve no GEL, na Copa Espírito Santo 2009. "Jogando contra uma equipe grande, a gente sempre aparece muito. Mas sou pé no chão. Não tenho mais tanta ambição de sair do Estado", revela.
Fonte: Gazeta Online
Amistoso pode servir de reviravolta para Magno
O atacante Magno, de 22 anos, anda sumido. Depois de três temporadas no Botafogo (2006 a 2008), uma passagem rápida pelo América, e de disputar o Carioca do ano passado pelo Macaé, ele ressurge no amistoso contra o Vasco.
Para ele, uma boa atuação pode ser a chance de voltar ao futebol do Rio. “Não tem essa de amistoso. Vou ser ousado, para aparecer. Desde o último Carioca que não enfrento um time grande”, conta Magno, cujo último clube foi o Tupy, de Vila Velha.
Outra motivação para o ex-botafoguense é que seu técnico nos tempos de General Severiano, Cuca, está aqui no Estado, na pré-temporada do Fluminense. Ele quer impressionar o antigo comandante, com quem viveu momentos de alegria e tristeza.
“Foi o Cuca que me subiu da base, quando eu tinha 17 anos. Fiz uma grande partida contra o Juventude, no Brasileirão de 2006, quando dei os passes para os gols”, lembra Magno. “Mas aí, cheguei atrasado em um treino, por conta do meu empresário na época. O Cuca me afastou por dois meses e parou de me dar oportunidades”, recorda. “Mas não tenho mágoas”.
Font: Gazeta Online