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NETVASCO - 07/01/2010 - QUI - 04:57 - Vasco investe na preparação para não ser surpreendido

Depois de exorcizar o fantasma da Série B, o Vasco procura se preparar da melhor maneira possível em oito dias para não levar outro susto. Em 2009, o time perdeu na estreia do Campeonato Carioca para o Americano, por 2 a 0, em São Januário.

No menor período de pré-temporada desde 2002, resta aos profissionais da comissão técnica e jogadores usarem a criatividade para não faltar pernas e oxigênio na primeira rodada, também em São Januário, contra o Tigres, dia 16.

As medidas usadas na preparação dos jogadores incluem banheira com gelo, vitaminoterapia e alimentação balanceada. Mas o principal remédio é não afastá-los da bola, nem quando o preparador físico Flávio de Oliveira determina puxada bateria de exercícios.

— Não adianta só pôr para correr. Tem que praticar agilidade, arranque e viradas bruscas, mas tudo isso com o motivo principal do futebol, a bola. E o Flávio faz isso bem — explicou o coordenador médico Clóvis Munhoz.

Nos bastidores, a comissão técnica trabalha para reduzir o tempo de deslocamentos entre o hotel e os locais de treinos.

Ontem, depois de fazer o primeiro treino no Clube dos Estivadores, que fica a 40 minutos de ônibus do hotel, foi decidido que o treino da tarde seria em um campo dentro do Forte São Francisco, a cerca de cinco minutos do hotel. Assim, o grupo evitou o congestionamento e ganhou cerca de 50 minutos de descanso após o almoço.

Para a torcida, as medidas podem parecer insignificantes, mas têm importância fundamental entre os jogadores.

— O primeiro jogo vai ser muito difícil. E temos o espelho do Americano... — disse o zagueiro Fernando, que estava em campo na derrota em casa.

— Naquele jogo, o Americano passou por cima da gente — lembrou Munhoz.

De ontem até o dia 13, o Vasco terá feito oito treinos, quase a metade dos treinamentos realizados em 2009 (14).

— Se nós pudéssemos escolher, faríamos 25, 30 dias de pré-temporada. Mas não dá — declarou Fernando.

A condição física com a qual os principais jogadores se apresentaram é um ponto a favor na curta preparação. Carlos Alberto, por exemplo, teve um dos melhores índices nos testes de avaliação. Foi poupado na terça-feira por causa de uma gripe, mas não tem lesão na batata direita e nunca foi dúvida para a estreia, segundo a comissão técnica. Dodô também está em forma.

O bom humor do grupo também ajuda na preparação e tirou a timidez do argentino Martin Palermo, que faz testes no time e sonha em ser contratado, como um novo Conca que surge para o Vasco, mas com Juninho Pernambucano como referência.

— Eu me lembro de seu gol contra o River Plate, pela Libertadores.

Excepcional — disse o argentino.

Ontem, no treino da tarde, uma quati chamada Giulia chegou de mansinho, metendo o nariz onde não era chamada, e recebeu carinho e atenção.

Quando os jogadores pararam para descansar, Giulia chegou à beira do campo e ganhou frutas das mãos de Carlos Alberto, que a pegou no colo e pôs em seu pescoço.

— Tira, tira, vai estressar o bicho — disse ele, antes de soltá-la em uma árvore.

Depois, o capitão a pegou pelo rabo e a soltou entre os jogadores distraídos.

— É um gambá, corre, corre — brincou o apoiador, comprovando que o bom humor do grupo faz a temporada começar a cheirar bem para o Vasco

Fonte: O Globo

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