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NETVASCO - 18/12/2009 - SEX - 14:27 - Fernando Prass faz balanço de 2009

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Fernando Prass, goleiro do Vasco, faz balanço do seu ano de 2009:

“Foi um ano muito bom, um ano de reaparecimento. Eu estava no futebol português, é um futebol que apesar de ter muitos brasileiros, não é um futebol que tema atenção muito grande aqui no Brasil. Eu, como todos os jogadores do Vasco nesse ano, cheguei com um pouco de desconfiança. Mas eu acho que as pessoas têm que, primeiro, dar um tempo para o profissional trabalhar para poder avaliar melhor. Toda crítica feita sem conhecimento, é um pouco leviana. Foi um ano muito bom para mim, em que eu pude jogar. Espero que 2010 seja melhor, porque eu vou ter condições de fazer uma pré-temporada, coisa que eu não fiz esse ano. Com certeza, depois desse período de descanso, com uma boa pré-temporada, individualmente falando, eu posso render mais ainda.”

O que foi determinante para a temporada como destaque do Vasco?

“Eu acho que o mais importante foi o trabalho. Mesmo quando eu não estava jogando, eu estava trabalhando forte. Se eu esperasse para trabalhar quando a oportunidade surgisse, a oportunidade para mim não duraria muito. Eu, não, sempre fiquei trabalhando forte. A prova é que quando eu entrei no time, eu consegui responder muito bem. Se tivesse segredo, seria esse. Principalmente goleiro, porque goleiro, quando não está jogando, é difícil de aparecer uma oportunidade. Eu continuei trabalhando forte. De uma hora para outra, sem eu esperar, surgiu uma oportunidade, e eu estava pronto.”

Fernando Prass não se preocupa com a brecha dada a Tiago no fim da temporada?

“Ater partiu de mim essa situação. Conversei com o Dorival na época e com os médicos. O problema que eu vinha tendo poderia se agravar e eu poderia ficar de fora dos primeiros jogos do campeonato carioca. Analisando friamente, seria mais importante eu estar pronto para jogar os jogos do campeonato carioca do que jogar os dois últimos jogos da Série B, que para o Vasco, já não valiam mais nada. Eu poderia, sim, jogar estes dois últimos jogos, mas daí, ficaria, quem sabe, de fora dos primeiros do Campeonato Carioca. Foi uma decisão tomada em conjunto. Quanto a ter medo de perder a posição, eu nunca tive medo. É uma coisa natural do futebol, tu jogar e tu não jogar. Mas eu acho que o que vai decidir é o trabalho dentro de campo, e quanto a isso, estou bem tranquilo, porque eu tenho feito sempre o meu melhor.”

Nova comissão técnica e Carlos Germano:

“A gente sempre prega no futebol que o melhor é a continuidade Infelizmente, no comando, na comissão técnica, a gente não conseguiu manter a continuidade, por fatores que não cabe a nós, jogadores, discordar ou concordar. Isso é coisa da diretoria e do Dorival. Agora, no treinador, a gente tem confiança porque a diretoria mostrou que tem qualidade e conhecimento de mercado para trazer bons profissionais, tanto na comissão técnica quanto de jogadores. O Germano é muito bom porque o goleiro passa praticamente 80%, 70% do tempo de treinamento com o treinador de goleiros. Se tem uma mudança, você tem que se adaptar aos novos métodos, à forma de dar treino, ao ritmo de treino. Com o Germano a gente já sabe, ele nos conhece bem, também. Ele sabe a maneira que a gente gosta de trabalhar, que a gente se sente melhor e que a gente rende mais. Então, acho que já é um passo importante para começar o ano bem.”

Dodô

“Tem jogadores de quem a gente não precisa falar e escrever sobre eles, porque são jogadores que já têm um histórico, um currículo, já tem provas dadas. Agora, a gente fica ansioso para que ele consiga adquirir o mais rápido possível o ritmo. Afinal, foram dois anos parado. Isso é ruim para qualquer jogador. Um atacante sente muito. Qualquer posição sente muito. A gente vai torcer para que o Dodô consiga, dentro da pré-temporada, já começar a recuperar essa falta de ritmo. A gente já sabe que não vai ser de uma hora para outra. A gente tem que ter paciência, porque no começo, nos primeiros jogos, ele vai sentir e vai sentir muito. Mas com o apoio e com a compreensão da torcida, que esse ano foi fundamental para a gente, a gente espera que no ano que vem, ela tenha essa mesma compreensão, porque já foi provado que isso é fundamental para o Vasco. Se a gente conseguir levar esse espírito que a gente teve na segunda divisão em relação á torcida para a primeira divisão, a gente vai chegar muito mais forte. E nisso, entra também o contexto do Dodô. É preciso ter paciência com ele e com os outros jogadores, também, como o Léo Gago, de outros times, para que possam, também, se adaptar ao Vasco, porque numa mudança de clube, sempre é um pouco dificultosa a adaptação.”

Fernando Prass já levou gols de Dodô?

“Que eu me lembre, não. Pelo Coritiba, com certeza já enfrentei o Dodô, mas não me lembro de ter sofrido gol dele.”

Qual foi o jogo inesquecível de Fernando Prass?

“Posso citar meu jogo de estréia, contra o Brasiliense, porque era uma coisa especial para mim, era minha estreia no Vasco, além de ser estreia do Vasco no campeonato e estréia do Vasco na Série B. Era uma emoção muito grande. Estava todo mundo na expectativa, porque o ano para o Vasco começava quando começasse a Série B. O jogo mais marcante para mim, não em termos de atuação, mas em termos emocionais, sem dúvida nenhuma, foi esse primeiro jogo contra o Brasiliense.”

Fonte: Supervasco (transcrição)

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