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NETVASCO - 22/11/2009 - DOM - 16:29 - Em nota, Oposição diz que folha salarial do Vasco aumentou em 2009

Nota pulicada pelo site do Casaca, maior grupo de oposição da política vascaína:

A Incompetência da “Gestão” Dinamite em Números

Os números da folha salarial do Vasco apresentados abaixo são parte de um monitoramento realizado entre janeiro de 2008 e setembro de 2009 pelo CASACA. Portanto, não englobam a nova leva de demissões ocorrida na última quinta-feira. Estes números são referentes somente àquilo registrado nas carteiras dos profissionais – não estão contabilizados direitos de imagem, premiações, luvas, etc. O pacote é completo – futebol e funcionários administrativos.

Estes números são um bom parâmetro para que se tenha a noção de como o Vasco vem sendo mal gerido de julho de 2008 para cá. Mostram como não passa de falácia o discurso modernoso que tomou conta do clube. Comprovam o quanto blefam os nossos acadêmicos. E, principalmente, demonstram para onde essa gente está levando o Vasco.

O doutor Nelson Monteiro da Rocha, “vice de finanças”, gosta de falar em herança maldita. Ele conhece do riscado. Que o digam seus sucessores na Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro ou no Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro. Como ele manja do assunto, andou dizendo à imprensa que o acoberta que nos últimos dois meses da gestão anterior foram contratados mais de 500 funcionários, onerando absurdamente a folha salarial do clube. O doutor Nelson, além de fanfarrão, é um mentiroso.

Em abril de 2008, o Vasco tinha 527 funcionários. Em maio de 2008 tinha 536 funcionários. Em junho de 2008, quando a gestão anterior deixou o poder, o Vasco tinha 551 funcionários. Portanto, entre abril e junho foram contratados 24 funcionários. Se considerarmos somente o período citado pelo doutor, foram 15 os funcionários contratados.

O doutor Nelson acena com esta bandeira certamente por temer que lhe cobrem explicações. Por exemplo: em junho de 2008, o Vasco possuía 551 funcionários e uma folha salarial de R$ 1.532.185,89. Média salarial de R$ 2780,74. Em setembro de 2009, sob administração do acadêmico, o Vasco possuía 535 funcionários e uma folha de R$ 2.181.972,83. Média salarial de R$ 4078,45. O número de funcionários diminuiu, mas a folha foi onerada em R$ 649.786,94 ou em 42,4%.

Em setembro de 2009, havia 144 funcionários no Vasco contratados durante a “era Dinamite”, cerca de 27% do quadro funcional. Estranho quanto possa parecer, estes 27% consumiam R$ 1.545.575,74 de uma folha de R$ 2.181.972,83. Em letras miúdas, 27% do quadro funcional consumia em setembro aproximadamente 71% da folha. A média salarial destes 144 funcionários contratados na era Dinamite que constavam da folha de setembro era de R$ 10733,16. Pode ser que exista em algum lugar do mundo, mas empresa com uma média salarial destas deve ser rara.

Que não se pense que a “administração” Dinamite não demitiu. Foram mais de 150 demissões neste período, quase todas de funcionários provenientes de gestões anteriores. Poucos, cerca de dez, foram contratados e demitidos em sua gestão. O que estarrece é que, ainda que demitindo mais do que contratando, a “administração” atual eleve a níveis estratosféricos a folha salarial do Vasco. Contrata mal e pagando caro.

Sob este viés, fica claro que os 83 funcionários demitidos na última quinta-feira pouco farão diferença em termos de contenção de despesas. Sabe-se que a retumbante maioria, se não a totalidade, são provenientes de gestões anteriores. Estão, portanto, entre os 29% de funcionários que ganham menos nos níveis salariais do “novo Vasco”. Suas demissões abrirão espaço para novas contratações de apadrinhamento, como aquelas que envolvem parentes do “presidente” (o senhor Leonardo Marins, por exemplo, foi agraciado com um reajuste e hoje recebe mais de 10 mil reais para fazer sabe-se lá o quê). Pois muito se fala em adequação aos preceitos modernos de administração de pessoal e, no entanto, entre fevereiro de 2009 e julho de 2009 o “novo Vasco” contratou 57 funcionários e não desligou nenhum. Provando que a questão é política, demite agora 83 dos “antigos”. O saldo de fevereiro para cá é de 26 demissões, pífio quando se analisa friamente qual será a redução da folha.

O que onera a folha de pagamento é pagar R$ 187500,00 a um treinador, fora os R$ 1.200.000,00 de luvas, quando se sabe que um pangaré na beira do campo recolocaria o Vasco na primeira divisão. O que onera a folha é pagar 80 mil a artilheiro zero gol, mais de 60 mil a meia que não cria nada, mais de 40 mil a jogador que não joga, mais de 50 mil a lateral que não acerta cruzamentos. Demitir 100 funcionários que recebem, em média, dois mil reais, não representa nada neste universo. Só mesmo em uma filosofia capenga que quer transformar o Club de Regatas Vasco da Gama, suas (até aqui) 3 sedes, seus (ainda) diversos esportes, em Grêmio de Futebol Portoalegrense. O Grêmio funciona com 200 funcionários porque tem o departamento de futebol e pouco mais.

A onda de demissões cria oportunidades. E oportunidades servem para os oportunistas. Demitir funcionários do clube significa abrir espaço para novas terceirizações. E terceirizar tudo, além de dar menos trabalho para quem não sabe e não quer trabalhar, significa ampliar, e muito, o leque de possibilidades de comissões e jabás. É triste, mas esta é a nossa realidade.

Abaixo, reproduzimos a lista com os 144 funcionários contratados na “administração” Dinamite que constavam da folha salarial de setembro de 2009. Não vamos reproduzir seus salários. Estranha-se a ausência do Fernandão, fiscal do contrato da Eletrobrás, e a presença, ainda, do Léo Lima (o clube devia a ele alguma coisa, provavelmente).

No mais, que o doutor Nelson fique atento, pois o monitoramento continuará. Se a sua foice não for eficiente como não tem sido eficiente a sua “gestão”, mostraremos aqui. E vamos desmascarar, se é que o rei ainda não está nu, de uma vez por todas, a farsa que ele representa. Malditos são os herdeiros.


Fonte: Casaca

Nota da NETVASCO: A NETVASCO optou por não reproduzir a relação de nomes de funcionários do Vasco que consta da nota. Para vê-la, acesse o texto original clicando aqui.

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