Júnior do Vasco empata com Bonsucesso fora de casa

Escalação: Cestaro; Máx, Wesley, William Carlos e Ari; Renato Augusto, Luan (Dirceu), Dico e Maicon Assis; Lipe (Jonathan Alves) e Carlos Antônio (Éder). Técnico: Gaúcho. Coordenador: Jair Bragança. Não Entraram. Lucas Covolan, Fábio, Jéferson Silva e Jonathan.

Na fase de classificação do OPG nós já enfrentamos este mesmo adversário, tendo ganho em sua casa por 2 a 1 e perdido em nossa casa por 2 a 0. Heróico o resultado apenas pelas circunstâncias do jogo.

O Vasco teve um jogador expulso, Máx, antes dos 25 minutos do primeiro tempo, obrigando o Técnico Gaúcho a alterar todo o esquema tirando o artilheiro Lipe que definitivamente não estava se adaptando ao péssimo gramado do Leônidas da Silva para colocar Jonathan Alves ‘Barú’ para recompor o sistema defensivo.

Somente com Carlos Antônio na frente pra lutar contra os defensores, 5 minutos depois, nosso único atacante torceu o joelho num dos inúmeros buracos do campo de jogo obrigando a entrada de Éder em seu lugar.

O time do Vasco, num campo que, se tem as dimensões mínimas permitidas pela FIFA, o tem por pouco e com mais de 10 variedades de grama além das ondulações naturais do terreno, melhor dizendo, com um relevo irregular, não tinha a menor condição de apresentar um futebol diferente do futebol força e vontade.

Os próprios jogadores do Bonsucesso, que tem um bom time, tinham dificuldade de dominar a bola. Qualquer jogada de falta, fosse lea onde fosse, tornava-se perigo de gol, tiros de meta poderiam ser batidos de gol a gol se fosse do interesse dos times sem a menor dificuldade.

Pois bem. Nesse cenário o Bonsucesso conseguiu abrir o placar.

O Vasco retornou para o segundo tempo brioso e empurrado por sua torcida, numa partida magistral de seus zagueiros, Wesley e William que sempre na bola desarmaram inúmeras jogadas, especialmente o William que já foi criticado aqui no Blog fez uma partida monumental não só na disposição como na calma e na escolha sempre da melhor alternativa.

Nossos volantes Luan e Renato Augusto, sobrecarregados foram leões em campo, Ari pela esquerda como melhor alternativa de jogo e Jonathan Alves pela direita jogando até a exaustão.

Éder na frente sozinho dando trabalho para os zagueiro e marcando a saída de bola e Dico lutando muito e usando de seu corpo para poder jogar no meio de campo enquanto que o nosso outro Meia Maicon sofria com o gramado irregular.

E claro não poderia esquecer do goleiro Cestaro que esteve especialmente seguro nessa partida não permitindo qualquer rebote.

Dessa forma, o Vasco com menos um encurralou o Bonsucesso, o levou para trás, passou a ter maior posse de bola e as melhores oportunidades até que de tanto rondar a área adversária sofreu pênalti.

Para bater o Zagueiro Wesley assumiu a responsabilidade de capitão e colocou no que deveria ser a marca da cal mas que não passava de um buraco. Bateu e converteu o gol para alegria dos Vascaínos presentes.

Ainda faltavam 5 minutos fora os acréscimos para terminar a partida, mas o Vasco sempre teve mais próximo da virada que infelizmente não veio.

A decisão fica pra próxima Quarta às 16h em São Januário.

A nota triste ficou pela falta de policiamento o que permitiu que os diretores do Bonsucesso tentassem intimidar a torcida Vascaína com seguranças contratados.