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NETVASCO - 09/11/2009 - SEG - 10:17 - GloboEsporte.com relata lado bom e ruim para o Vasco em 2009

Existe vida após a disputa da Série B. Foi essa a constatação que o Vasco teve assim como tantos outros clubes que já passaram por tal situação no Campeonato Brasileiro. Cotas de televisão reduzidas e recusa de vários jogadores em defender o clube são os principais pontos negativos. Por outro lado, a exposição na mídia, a aproximação dos torcedores e o fato de acordar para um novo modelo de gestão são exaltados pelos cariocas, que sonham com dias melhores em 2009.

O LADO RUIM DA TEMPORADA 2009

Os pontos negativos foram os primeiros a pegar o time de surpresa. Com apenas oito jogadores sob contrato para iniciar a temporada, o Vasco precisou correr contra o tempo para formar um elenco competitivo. O empresário Carlos Leite foi fundamental para que a diretoria conseguisse recursos de forma imediata para montar o grupo. Os meias Carlos Alberto e Léo Lima foram os nomes de peso que aceitaram o desafio. Por outro lado, Lucio Flavio, atualmente no Botafogo, recusou o convite e foi para o Santos.

Além das dificuldades para formar o elenco, o Vasco ainda conviveu com a redução das cotas de televisão. Logo que foi rebaixado à Série B, o clube viu a sua cota de televisão ser reduzida à metade. Tal fato foi até criticado pelo vice-presidente de marketing Fábio Fernandes, responsável pela campanha de sócios e por tentar reaproximar o torcedor, “ferido” pela queda, do seu time de coração.

- Tivemos a redução das receitas em determinadas propriedades, a começar pelos direitos de transmissão. O clube passa por uma regulamentação equivocada do Clube dos 13 e é penalizado duplamente por conta do rebaixamento e da perda de 50% das cotas de televisão. O clube não diminui o seu quadro funcional em 50%. As despesa são as mesmas. Essa é uma situação que muitos clubes passaram e outros ainda vão passar mais dia ou menos dia – afirmou Fábio Fernandes, dono de uma das principais agências de publicidade do Brasil.

Para piorar a situação, o Vasco ainda teve problemas para receber as cotas de patrocínio da Eletrobrás. O clube acertou com a estatal no início do ano, mas por conta de dívidas com o Governo, só iniciou a parceria em junho. As inúmeras dívidas trabalhistas do passado ainda atrapalharam a entrada integral dos R$ 7 milhões destinados ao futebol, esportes olímpicos e para o programa de responsabilidade social. O GLOBOESPORTE.COM apurou que do valor total, apenas 30% entraram nos cofres de São Januário.

O LADO BOM DA TEMPORADA 2009

Por outro lado, com a necessidade de formar um elenco e ter peças de reposição, o Vasco conseguiu revelar jogadores das categorias de base. Os volantes Souza, que foi pouco aproveitado em 2008, e Allan ganharam oportunidades do técnico Dorival Júnior e se firmaram entre os titulares. O primeiro, inclusive, foi convocado para seleção brasileira sub-20, que disputou o Mundial da categoria, no Egito.

A diretoria lançou ainda o plano “O Vasco é meu” para conquistar novos sócios. Até o último domingo, um dia após a confirmação do acesso à Série A, o clube contava com quase 40 mil cadastrados. O objetivo é ter 60 mil até o fim de 2010. A exposição na mídia também cresceu por conta do momento em que clube passou a viver na temporada.

No futebol, por exemplo, o Vasco profissionalizou o departamento e contratou o diretor executivo Rodrigo Caetano. O dirigente deu uma cara nova ao departamento, que passou a ter vida própria em São Januário. Para o técnico Dorival Júnior, o clube precisa aproveitar o momento para crescer ainda mais nos próximos anos.

- Esse é o nosso pensamento e é o que estamos tentando colocar na cabeça da diretoria. O que fazer a partir de agora? Alguns planos já estão sendo traçados. Estamos conversando quase que diariamente sobre esses assuntos. O que não podemos achar é que só a volta à Série A já seja suficiente. Para o Vasco, isso precisa servir como um alicerce para conseguir algo ainda maior. O Vasco tem uma grandeza própria. Gostaria de fazer parte desse projeto. Temos que ter uma equipe vencedora e para ter isso é preciso trabalhar o time como um todo. Que janeiro de 2010 seja com uma abertura bem diferente do que foi esse ano – analisou o comandante cruzmaltino.

Fonte: GloboEsporte.com

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