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NETVASCO - 03/11/2009 - TER - 10:12 - Pablo, ex-Vasco, fala de sua saída e das boas atuações na Espanha

O início dele tinha tudo para fazer sua carreira dar errado. Com apenas 19 anos, Pablo estreou no futebol profissional pelo Vasco, na semifinal da Taça Rio 2008, contra o Fluminense. Após empate em 1 a 1, o jovem volante, que atuou improvisado na lateral esquerda, foi escalado para bater o último pênalti do Gigante da Colina. O chute acertou a trave e decretou a eliminação cruzmaltina do torneio. Choro do garoto em campo. E da família nas cadeiras especiais.

Mas Pablo deu a volta por cima. Com boas atuações no Campeonato Brasileiro, logo a promessa da Colina virou xodó pela torcida. Mas a performance que passou uma borracha no pênalti perdido despertou a cobiça do no exterior. E, pouco mais de três meses após a traumática eliminação para o Fluminense, o volante já estava com as malas prontas para jogar no Zaragoza.

Da Espanha, o jogador assistiu pela televisão ao pior momento da história vascaína: a queda para a Série B.

- Fiquei muito triste. Muitos pensam que eu saí por causa do dinheiro, mas não foi isso. Tinha contrato com o Olaria, e ele ia acabar. Não tive escolha. Eu morei no Vasco por quatro anos. Aprendi a amar o clube. Ver o rebaixamento foi como se estivesse assistindo à queda da minha casa – conta o jogador, por telefone.




Boas atuações em seu primeiro ano na Espanha

Assim como a agonia vascaína, a de Pablo também parece estar próxima de acabar. Depois de ser emprestado ao Málaga, o jogador retornou ao Zaragoza e espera o mês de dezembro, quando uma vaga de estrangeiro será aberta na equipe (Ricardo Oliveira, Ewerthon e o goleiro argentino Carrizo são os três não europeus inscritos pelo clube, mas os dois últimos podem pedir cidadania no fim do ano).

- Ano passado, fui bem. Joguei a temporada pelo Málaga na Primeira Divisão. De 38 jogos, fui convocado para 30. Conseguimos uma boa colocação (8º) e ficamos a dois pontos da Liga Europa (antiga Copa da Uefa). Para um clube que era apontado com chances de ser rebaixado, foi muito bom.

Se os problemas dentro de campo estão praticamente resolvidos, fora dele, o jogador ainda tem muito o que aprender. Sem falar espanhol, ele já passou por algumas saias justas, principalmente na hora de comer.

- Minha adaptação foi tranquila. No clube, jogam o Ricardo Oliveira e o Ewerthon, que são muito simpáticos e me ajudaram muito.O problema é na hora de comer. Quando eu vou a um restaurante com a minha esposa, sento na mesa e já ligo para o Ricardo. Coloco o celular na mão do garçom e peço para eles conversarem. Ás vezes, ele brinca comigo e manda me darem um sorvete para jantar. Cheguei a passar três meses comendo só espaguete com molho de tomate porque não sabia o que pedir e não gosto muito do tempero deles – conta.

Pablo agora é promessa na arte de trocar fraldas

Mas o menu de Pablo terá que mudar. Até porque as idas ao restaurante devem diminuir bastante nos próximos meses. Isso porque o jogador terá outra função fora de campo: trocar fraldas. Sua esposa deu à luz recentemente o primeiro filho do volante.

- O nome dele é Gustavo, em homenagem a um amigo que jogou comigo na base do Vasco. Perdi o contato dele e não sei onde está, mas éramos muito ligados. Já estou ajudando a dar banho, trocar fralda e dar mamadeira. Quero ser um pai presente.

Gustavo nasceu no Rio e, se depender do pai, já tem um clube para o qual torcer (Pablo fez um bonito gol pelo Vasco contra o Sport. Assista no vídeo ao acima).

- Meus desejos para este ano são me destacar na Europa, que meu filho tenha muita saúde e que o Vasco volte a ser o Vasco.




Fonte: GloboEsporte.com

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