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NETVASCO - 30/10/2009 - SEX - 11:18 - Pedrinho fala sobre a tristeza da queda do Vasco para a Série B

Com a vida profissional quase que integralmente dedicada ao Vasco, Pedrinho é um dos personagens mais marcantes da História recente do clube. Com a camisa cruzmaltina, o ex-jogador viveu o céu – ao fazer parte de uma equipe que ganhou quase tudo que disputou, inclusive a Libertadores –, e o inferno – ao estar no time que tirou pela primeira vez o clube da elite do futebol brasileiro.

Sensível, Pedrinho espera que sua imagem seja mais associada às grandes conquistas do que ao rebaixamento do ano passado, quando foi visto chorando copiosamente. De uma forma ou de outra, ele está na corrente para que o Vasco retorne o mais rapidamente possível ao lugar de onde jamais se imaginava que sairia. Confira a entrevista concedida pelo ídolo vascaíno ao LANCE!.

Quais foram as razões para o Vasco cair para a Segunda Divisão? Você acha que o time era fraco?

Os problemas do Vasco eram grandes naquele momento. Precisávamos lutar para não cair, mas ocorreu o pior. Acho que o time do ano passado era bom. Tinha Edmundo, Alex Teixeira, Leandro Amaral e outros.

O que você sentiu no momento em que não conseguiu segurar o choro?

Não me arrependo de ter chorado. Eu não entendi porque não fui aproveitado. Eu queria ajudar o time e não pude. Não podemos ser avaliados com dez, 15 minutos em campo. Aquele momento do choro foi de muita tristeza do clube onde cresci, onde fui criado. E eu estava fora de campo sem poder fazer nada.

O fato de não ter sido mantido para este ano deixou você magoado com a diretoria?

Não guardo mágoas de ninguém, mas acho que foi falta de consideração o que disseram a meu respeito. Falaram que tive chances e que não tinha sido produtivo. Vocês mesmo fizeram uma matéria mostrando que somando todo o tempo de jogo, eu não tinha completado dois jogos.

O que você tem achado da campanha do Vasco na Série B e como enxerga o futuro do clube?

Sempre achei o Dorival um dos melhores do Brasil. Quando um time grande como o Vasco cai, existe uma pressão pelo retorno, algo psicológico muito forte. Mas o trabalho é excelente e vai ser coroado com o título. Na minha visão, o clube já tem de estar preocupado com a Série A do ano que vem.

Como você avalia o elenco atual em termos de identificação com o Vasco?

O Vasco passa por um momento de transição. É normal não ter jogadores tão identificados. Mas acredito que no clube tem jogadores com este potencial. O Carlos Alberto chegou há pouco tempo e tem feito um grande trabalho. Ele pode criar vínculo com o clube, apesar de não ser uma cria nossa.

O Carlos Alberto já pode ser considerado um ídolo do clube?

Ele tem grande empatia, a torcida gostou dele. Pode se tornar um símbolo, uma referência para o clube daqui a dois, três anos. Ele pode ser como eu sou, o Juninho, o Edmundo. Basta que ele tenha tempo para isso.

O que você tem achado do comportamento da torcida, que já lotou vários jogos durante a disputa da Série B?

A torcida do Vasco sempre foi muito fiel, mas este era o grande desafio. Nos anos 90, o time ganhou muitos títulos. Foi um momento ótimo para os torcedores. Mas desde o ano passado, com a queda, isso tem sido uma prova de amor deles, que nunca deixaram a desejar. Todos os jogos incentivam e vão em grande número. É um motivo de orgulho para mim e eu tenho a certeza de que fiz a escolha certa em ser vascaíno.

Você já foi a algum jogo da Série B como torcedor?

Tenho amigos vascaínos e recebo muitos convites para ir aos jogos. Mas eu ainda tenho um pouco de receio em relação à maneira como a torcida vai reagir, muito por causa do trauma da queda. Tenho certeza de que o Vasco vai subir, será campeão, mas a minha torcida fica aqui em casa, pela TV. Torço sempre pelo Vasco, mesmo não indo aos estádios.

Você acha que a torcida lembrará mais da queda do que dos seus feitos pelo clube?

A imagem que a torcida tem de mim é de um jogador vitorioso. Até porque, sem querer tirar o meu da reta, eu praticamente não joguei. O problema é que a minha imagem ficou fortemente ligada ao rebaixamento por conta do choro. Mesmo assim, não tenho medo de que eles passem a me ver como o jogador do rebaixamento. Até porque sou vascaíno até o fim, nos momentos bons e ruins. Tenho certeza de que a torcida se lembra bem de mim.A imagem que a torcida tem de mim é de um jogador vitorioso.

Fonte: Lancenet

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