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NETVASCO - 27/10/2009 - TER - 12:06 - Vôlei Base: Meninas do Vasco sonham com as Olimpíadas de 2016

O pôster do galã da TV está na parede, e o CD da cantora pop favorita, no aparelho de som. Mas a verdadeira paixão das três meninas de apenas 13 anos é o vôlei. Com média de 1,77m de altura, Jéssica, Larissa e Isabela dão os primeiros toques sobre a rede do ginásio do Vasco, em São Januário, sem descuidarem do visual, como toda adolescente. Pelo menos, a roupa para 2016 já está escolhida: o uniforme verde e amarelo da seleção brasileira.

- Quando anunciaram que o Rio seria a sede dos Jogos de 2016, eu quase quebrei a casa toda de tanto que vibrei. Agora que as portas se abriram para mim aqui no Vasco, já me vi lá na seleção. Meus familiares vieram correndo me dizer que era para eu me esforçar, que essa é a minha chance. Eles querem gritar “vai, Jéssica” na arquibanca – diverte-se a menina de 1,77m.

Um centímetro mais baixa que a companheira do treino diário com a equipe pré-mirim do Vasco, Larissa se inspira em Fofão dentro de quadra. A menina conta que fica orgulhosa quando ouve que se parece com a ex-levantadora da seleção.

- Quero me esforçar para ser igual a ela. Treinamos todos os dias aqui e nos privamos de algumas coisas que toda adolescente faz. Mas vai valer a pena – explica Larissa.

Segundo a mãe da menina, o comprometimento da filha com o vôlei a está ajudando também fora de quadra. Para Edna Santos, o esporte está melhorando a qualidade de vida de Larissa.

- Ela estava muito acima do peso, agora está maneirando. Em casa, quando chegava da escola, era só computador, biscoito e muito chocolate. Com os treinos, ela está emagrecendo e ganhou massa muscular. Agora está até comendo fruta, coisa que não gostava – comemorou Edna.

'Gigante da Colina' desperta interesse do Fluminense

Com 13 anos e 1,78m – 14 anos mais nova e apenas um centímetro mais baixa que a ponteira da seleção brasileira, Sassá –, Isabela já tem fãs fora de São Januário. A menina, que mora em São Gonçalo, despertou o interesse do Fluminense.

- Já vi que eles ficaram me olhando no jogo contra o Flamengo e ouvi que queriam que eu fosse para lá. Mas até agora não teve nada oficial. Só sei que tenho que me esforçar muito para quando eu tiver uma chance de entrar para a seleção, eu estar bem preparada – diz Isabela, que começou jogando vôlei de praia.

Para a técnica Letícia, as meninas são esforçadas e estão no caminho certo para conquistarem seu espaço no vôlei adulto profissional. A “mãe” da equipe aproveita para dar os últimos ensinamentos às pupilas. Na próxima temporada, as atletas não estarão mais sob seu comando - todas já serão da categoria mirim.

- O futuro está ali, tem apenas que lapidar, transformar em obra de arte. Tento fazer com que elas gostem de vôlei um pouquinho mais a cada dia, dentro e fora de quadra. Faço de tudo um pouco. Desde ensinar o fundamento e montar material, até lavar camisa, ajudar com dever de casa. Coisa de técnica, mãe e amiga – conta a treinadora, que já foi jogadora profissional no Rio Grande do Sul.

Pequena notável causa discussão entre Vasco e Flamengo

Ainda com a timidez e o sorriso sapeca de uma criança, Clara, de apenas 9 anos e 1,63m, chegou ao Vasco há menos de dois meses, mas sua altura fora dos padrões já provocou até discussão entre os dirigentes do clube e os do rival Flamengo. Segundo o vice-presidente de Esportes Olímpicos vascaíno, José Pinto Monteiro, foi preciso intervir diretamente para que a menina não deixasse São Januário.

- Eles queriam tirá-la daqui. Eu que não permiti. Liguei para o vice de Esportes Olímpicos de lá e falei que a Clara é nossa – contou.

Sem se preocupar com transferências e contratos, a menina só pensa em atingir seu objetivo: jogar ao lado de Paula Pequeno, sua inspiração.

- Na escola, todo mundo me chama de gigante, mas eu nem ligo. Quero ser da seleção e disputar as Olimpíadas. Quando vi que a gente ganhou, quase me matei em casa. Acho que dá para chegar lá. Se um dia eu jogar com a Paula, nem sei o que vou dizer a ela – contou Clara, brincando com a camisa do uniforme vascaíno enquanto falava.

A mãe da menina, que já é mais baixa que a filha, diz que ela há muito tempo não compra roupa na seção infantil, só na adulta. Além disso, Simone Oliveira conta que o comprometimento de Clara com o vôlei a deixa muito orgulhosa.

- Ela sempre foi um super bebê. Não sei de onde veio isso. Mas gosto porque ela está feliz aqui e é isso que eu quero para ela. Clara fica treinando com bola dentro de casa o tempo todo e se preocupa até com a alimentação. Não preciso dizer o que tem que comer, ela já sabe – revela Simone.

Na última segunda-feira, dia em que a reportagem do GLOBOESPORTE.COM foi acompanhar a equipe pré-mirim em São Januário, Clara comemorou seu aniversário de 10 anos. No fim do treino, todas as meninas correram para surpreender a amiga com um “presente de grego”: tacaram ovo com farinha na aniversariante. E o dia terminou assim: na quadra profissional, mas com uma brincadeira de criança.


Isabela, Jéssica e Larissa: as 'gigantes da Colina' querem estar na seleção nas Olimpíadas do Rio a


Isabela já ouviu rumores de que Fluminense teria interesse em contratá-la para o Mirim


Clara e a mãe, Simone: mesma altura


Jéssica entrega uma toalha rosa para Clara se limpar da ovada que recebeu das amigas


Fonte: GloboEsporte.com

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