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NETVASCO - 27/10/2009 - TER - 10:40 - Dorival Jr. pretende manter entre 70% e 80% do atual elenco na Série A

No Rio de Janeiro, tão mal falado pelo Brasil devido à falta de estrutura, Dorival Júnior encontrou seu porto seguro. Um dos poucos técnicos de clubes grandes do país a ocupar o cargo desde o início do ano — assim como Mano Menezes (Corinthians), Hélio dos Anjos (Goiás) e Adílson Batista (Cruzeiro) —, o ex-meia do Palmeiras, de 47 anos, esquiva-se de falar sobre o futuro enquanto matematicamente o Vasco não estiver garantido na Série A. Evita fazer planos de carreira e nem liga para quem quiser rotulá-lo de salvador de times na Série B. Mas avisa, desde já, que entre 70% e 80% do atual elenco vascaíno serão aproveitados para 2010 e que só faz uma exigência para trabalhar: pagamento dos salários em dia.

O que você pensa para a carreira? Teme que fique rotulado como técnico que salva clubes da Série B?

Não me preocupo com isso. As coisas acontecem naturalmente. O primeiro objetivo é confirmar o retorno à Série A. Vejo que o Vasco tem todas as condições para trabalhar, embora tenha que melhorar também.

Então, dá para dizer que você permanecerá para o ano que vem?

Falei com a diretoria que só tocaremos neste assunto quando acabar a nossa missão. Não tem a menor necessidade de falar algo agora. Estou feliz.

Para 2010, o Vasco precisa de quantos reforços? Cinco ou seis?

Por aí. Mas só digo que o atual elenco é bom. Entre 70% e 80% serão aproveitados para o ano que vem. Isso é natural. O elenco é bom. Tenho como regra que o jogador pode não ir tão bem num clube, mas ele tem seu valor. Ele pode atravessar a rua e virar ídolo. Nunca digo que um jogador é fraco.

Há quase 11 meses no Vasco, qual a sua avaliação sobre o futebol carioca, tão mal falado pela decadência e estrutura ultrapassada?

Não vi nada do que falavam. Era um objetivo meu trabalhar no Rio e estou muito bem. Aconselho a qualquer um que venha e conheça. É claro que algumas coisas precisam melhorar.

Técnico há seis anos, algum profissional serviu como inspiração?

Não. Extraí um pouco de cada um quando estava no final da minha carreira. Fiz isso para formatar o meu perfil.

O que norteia o seu trabalho?

Profissionalismo e disciplina. A única exigência que faço para trabalhar é salário em dia. É o principal que o clube tem que dar para que o profissional possa trabalhar tranquilamente. E que se possa exigir dele.

E em campo?

Gosto do futebol dinâmico, com velocidade, toques rápidos. Não é sempre que se consegue isso, mas é o que eu busco. É a tônica do meu trabalho. Aí vem o diferencial que é o talento, a jogada individual. Mas desde que, com esse futebol em alta velocidade que é jogado, não comprometa o time na defesa. É preciso responsabilidade.

E na Série A? Aponta algum favorito para o título? O Palmeiras?

Como a Série B, está cabeça com cabeça. O Palmeiras, assim como nós, bobeou e deixou adversários encostarem. Nós, no caso, vencemos e nos distanciamos.

Estrutura define campeão nos pontos corridos. O Flamengo está no bolo...

Estrutura pesa ao longo do tempo. Quem não tem, pode ganhar um campeonato. Mas não vários. O mais bem preparado leva.

Fonte: Extra (edição de 25/10/2009)

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