Nota e documentos publicados pelo site do Casaca, principal grupo de oposição da política vascaína:
Lusoarenas: a “herança maldita” que jogaram no lixo
O Vasco manteve, até junho de 2008, negociações com a Lusoarenas para a reforma de São Januário. Elas estavam bastante avançadas, como comprova a minuta do contrato exposta abaixo.
Assim que a nova “gestão” assumiu, muitas foram as bravatas a respeito do levantamento de uma licitação da qual faria parte a Lusoarenas e diversas outras interessadas internacionais. Posteriormente, com o primeiro blefe consumado, o blefe que dizia que diversas empresas pretendiam reformar o estádio do Vasco, partiram para o segundo blefe: voltariam ao início e prosseguiriam com as conversas somente com a Lusoarenas. Novamente, nada passou de conversa fiada. E, semanas atrás, anunciaram aquilo que já se esperava: o negócio com a Lusoarenas foi à breca.
As novas promessas nós sabemos quais são: querem transformar o histórico estádio de São Januário em um campo de rúgbi. Os problemas são muitos, principalmente no quesito das modificações estruturais. Vamos ver até onde conseguirão levar mais esta promessa.
Por hora, ficamos apenas com a verdade, o real, o palpável: com a administração anterior, as negociações estavam se concretizando. O presente protocolo de intenções só está sendo publicado agora porque, como se pode observar, havia uma cláusula de confidencialidade. Ainda que soubéssemos que não passavam de blefes, nós respeitamos as notícias de que as negociações estavam a todo vapor. Com a confirmação de que tudo não passou de conversa fiada, não há mais questão a ser preservada.
Como disse um dos executivos da empresa, eles jamais haviam negociado com gente tão profissional como aquela presente na diretoria anterior. Que não se pergunte a opinião dele sobre os atuais “dirigentes”.