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NETVASCO - 20/10/2009 - TER - 11:36 - Presidente da Associação Brasileira de Rúgbi quer parceria com o Vasco

Agora que o rúgbi foi incluído nas Olimpíadas de 2016, no Rio, é a hora de apresentar resultados e cair no gosto dos brasileiros. É o que diz a niteroiense Beatriz Futuro, a Baby, de 23 anos, um dos destaques da seleção nacional pentacampeã sul-americana.

— Temos tempo, mas precisamos trabalhar muito. No feminino, o rúgbi tem resultados expressivos, mas é muito amador por aqui. Temos pouco mais de 300 meninas jogando e precisamos ter uma categoria de base — sugere Baby. — Com apoio e visibilidade, esperamos ter estrutura melhor.

Atleta do Niterói Rugby, Baby começou influenciada pela irmã Cristiana, de 28 anos, até hoje na seleção.

— Eu fui ver um jogo da minha irmã e fiquei curiosa, por ser um esporte em que são usados os pés e as mãos — conta. — Eu tinha 13 anos e era atriz. Deixei o teatro, mas ainda trabalho com belas artes.

O técnico da seleção é Flávio Santos, que levou a equipe ao penta sul-americano e ao importante décimo lugar na Copa do Mundo, em março, em Dubai: — As meninas têm entre 20 e 30 anos, e uma das metas é a formar uma seleção sub-18, visando a Rio-2016. Mas metade da atual geração pode chegar até lá.

Para o paulista Flávio, que já morou no Rio, São Januário poderá ser um palco adequado para o rúgbi:

— Terão apenas de trocar as traves temporariamente pelas que têm formato de H e refazer as marcações. Nada demais. Na Europa, há estádios, como o Stade de France (Saint Dennis, sede da final da Copa do Mundo de futebol de 1998, na França), em que se joga rúgbi no fim de semana e futebol na quartafeira. Não entendo porque estádios do Brasil só servem ao futebol.

Flávio lembra que há alguns anos havia etapas do Circuito Mundial na Argentina, Uruguai e Chile:

— Poderíamos pleitear à International Rugby Board (federação internacional) que o Rio seja sede de etapa.

Já o presidente da Associação Brasileira de Rúgbi (ABR), o paranaense Aluísio Dutra, quer conquistar os cariocas.

— Conheço São Januário, onde estive há dez anos. Serão necessárias algumas reformas, e esperamos que o rúgbi possa deixar algo para o clube e a cidade — diz.

— No estádio, o público vê o jogo próximo dos atletas, o que é muito bom. Queremos nos aproximar do Vasco. Quem sabe não desenvolvemos a modalidade por lá? Antes, porém, a ABR deve se tornar confederação e fazer com que a seleção feminina evolua mais e a masculina, 29a do ranking mundial suba na lista. Novas federações serão criadas, inclusive no Rio.

No rúgbi olímpico, com sete, uma variação do rúgbi de 15, o evento dura dois dias.

— Cada jogo dura 14 minutos, em dois tempos de sete, e cada equipe joga mais de uma vez por dia. Intercalando-se partidas masculinas e femininas, pode-se fazer a fase classificatória num dia, e as semifinais e finais no outro — explica Dutra, prevendo que o público internacional da modalidade virá em massa a Rio.

Já o Vasco será beneficiado pela remodelação do estádio e de seu entorno.

Fonte: O Globo

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