NETVASCO - 17/10/2009 - SÁB - 11:28 - Ramon: 'As dores diminuíram muito'

O lateral-esquerdo Ramon viveu dias de apreensão nesta reta final da Série B. Desde que torceu o joelho esquerdo, ao ficar com o pé preso no encharcado gramado de Bragança Paulista, não saiu mais do departamento médico. Foram 13 dias de angústia, dor e até receio de não atuar mais este ano. Uma injustiça para o jogador que mais vestiu a camisa cruzmaltina na temporada.

Dos 56 jogos do Vasco, Ramon disputou 51. Só ficou fora das partidas contra Mesquita, no Campeonato Carioca, Vila Nova, duas vezes, Portuguesa e Ponte Preta, na Série B. Mas ontem, pela primeira vez, as dores deram trégua e o joelho teve melhora considerável. Tão boa que Ramon conseguiu fazer uma caminhada num aparelho que simula o esforço e os movimentos sem causar impacto — o transport rotex.

“As dores diminuíram muito. Na quinta-feira, a região estava sensível, mas hoje (ontem) houve melhora considerável e consegui até fazer uma caminhada de 20 minutos. Espero que na terça ou quarta já possa treinar para jogar no sábado, se o Dorival quiser”, comemorou o lateral de 22 anos, que teve medo de não jogar mais em 2009: “Falaram que a lesão era igual à do Pimpão, que demorou dois meses e meio para voltar. Tive receio. Imagina se isso me acontece na melhor fase da carreira!”.

Torcedor social

Apesar de não jogar, Ramon não tem perdido um jogo sequer da equipe. Na goleada por 4 a 1, no Vila Nova, o lateral sofreu muito enquanto o placar era de 1 a 1. “Quando o Amaral e o Titi fizeram os gols, comemorei e pulei muito como os torcedores. Foi um alívio”.

Na terça-feira, contra o ABC, em Natal, Ramon verá o jogo pela TV: “De longe, é ainda pior. Fico mais tenso, roendo as unhas. Só fico tranquilo quando o time está bem”.

Ramon já se imagina em campo contra o Bahia, no jogo que pode praticamente selar o retorno à Série A: “Espero jogar. Pode ser o jogo do acesso e vai ser no Maracanã, o palco ideal para a volta. Mesmo se sentir um pouquinho de dor, vou forçar para não ficar fora”.

Fonte: O Dia