Graças a um gol de Carlos Alberto, marcando num pênalti bastante contestado pelos pontepretanos, o Vasco se mantém na liderança da Série B. O jogo disputado em Campinas, neste sábado, terminou 1 a 1, e o ponto conquistado é suficiente para o time da Colina, que agora tem 57 pontos. No entanto, a diferença para o Guarani, segundo colocado, diminuiu. O Bugre venceu o Brasiliense, em Taguatinga (DF), e foi a 56. O Vasco teve um jogador a mais desde os 20 minutos do segundo tempo, quando Jean foi expulso.
A Ponte Preta volta jogar na próxima sexta-feira, às 21h, contra a Campinense-PB, na Paraíba. Já o Vasco joga terça-feira, às 21h, contra o Vila Nova-GO, em São Januário.
O JOGO
O Vasco entrou em campo líder, soberano, precisando de uma vitória para seguir na tranquilo na ponta da tabela. Mas a Ponte Preta não deu moleza. Marcando muito forte e ganhando a maior parte das divididas no meio de campo, o time de Campinas conseguiu controlar o jogo e a ameaçar os visitantes, sobretudo em jogadas pelo lado direito, criadas pelo rápido Danilo Neco.
A equipe carioca tentava apostar nos contra-ataques. No entanto, Carlos Alberto, muito recuado, não conseguia achar os atacantes. Quando a bola chegada, Aloísio não conseguia dominá-la. Já Pimpão era facilmente desarmado pelos zagueiros da Macaca. Para chegar ao gol, o jeito era apostar em bolas paradas.
E foi o que aconteceu aos 18. Em cobrança de falta da direita, Carlos Alberto cabeceou para o gol no primeiro lance de perigo do Vasco. O gol foi legal, mas a arbitragem acabou marcando impedimento. O zagueiro Fernando estava adiantado, mas não participou da jogada. Mancada da arbitragem.
Passado o susto, a Ponte seguiu em cima. Aos 26, Gadelha cobrou falta da esquerda e achou Evando livre. O camisa 9 da Macaca subiu e só desviou, tirando a bola do alcance de Fernando Prass.
O Vasco tentava responder, mas faltava força no ataque. O volante Nilton tentava alguma coisa arriscando chutes de fora da área, mas sem direção. Mais uma vez, a solução foi a bola parada. Já aos 47 minutos, Gian subiu livre para escorar cobrança de falta. O gol parecia certo, mas o goleiro Gilson apareceu para espalmar.
O segundo tempo começou com o Vasco tomando a iniciativa, tentando virar a partida. A essa altura, os vascaínos já sabiam que o Guarani vencia o Brasiliense por 2 a 0, em Taguatinga (DF). O técnico Dorival Júnior resolveu dar mais presença de área á sua equipe e tirou Rodrigo Pimpão, muito apagado, e colocou Elton. Logo aos dois minutos, Aloísio recebeu de Carlos Alberto, limpou a marcação e chutou firme. Gilson defendeu.
A Ponte tentava armar contra-ataques, aproveitando-se do fato de o Vasco ter se mandado ao ataque. No entanto, a Macaca pouco ameaçou. Até chegou perto da área carioca, mas sem obrigar Fernando Prass a trabalhar. O jogo começou a mudar aos 20 minutos, quando Jean foi expulso por falta em Aloísio. Com um jogador a mais, o Vasco intensificou a pressão e acabou chegando ao seu gol, mas num lance bastante duvidoso.
Elton invadiu a área, trombou com Dezinho e caiu. O árbitro considerou que houve falta do zagueiro pontepretano. Aos 30, Carlos Alberto bateu e empatou a partida. A arbitragem de Edivaldo Elias da Silva era confusa e conseguia irritar as duas equipes. Aos 36, Dorival Júnior foi expulso por reclamação.
Nos minutos finais, a Ponte perdeu duas grandes chances, a ambas em chutes de Fernando Gadelha. O primeiro foi defendido por Prass. No segundo, o camisa 10 da Macaca foi travado.
VÍDEO
Cartões amarelos: Tinga, Jean, Danilo Portugal, Deda, Marrom, Vicente e Willianm Favoni (PON); Carlos Alberto, Fernando, Paulo Sérgio, Elton e Gian (VAS)
Cartão vermelho: Jean, 20'/2ºT (PON)
PONTE PRETA: Gilson; Dedê, Jean, Dezinho e Vicente; Deda, Tinga (Marrom, 21'/2ºT), Danilo Portugal e Danilo Neco (Lins, 5'/2ºT); Fabiano Gadelha e Evando (William Favoni, 30'/2ºT) - Técnico: Wanderley Paiva.
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Gian, Fernando e Pará (Ernani, 33'/2ºT); Amaral (Allan, 26'/2ºT), Nilton, Fumagalli e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Elton, intervalo) e Aloísio - Técnico: Dorival Júnior.