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NETVASCO - 10/10/2009 - SÁB - 14:46 - Dirigentes do rúgbi comentam escolha de São Januário para Rio-2016 Ao mesmo tempo em que festejam a inclusão de suas modalidades no programa olímpico dos Jogos em 2016, dirigentes do golfe e do rúgbi lamentam suas realidades no país.
'É uma felicidade jogar em um local com tradição como São Januário'', disse Pierre Paparemborde, diretor técnico da Associação Brasileira de Rúgbi, que acumula o cargo de técnico da seleção nacional, referindo-se ao estádio do Vasco.
'[Jogar em estádio de futebol] é uma prática condenada pela junta internacional'', reconheceu o dirigente. 'Só que esta é a realidade do rúgbi por aqui, existem somente cinco campos oficiais no Brasil. Para jogar, temos de improvisar, colocar nos gramados de futebol as marcações do rúgbi.''
O diretor-executivo da Junta Internacional de Rúgbi, Mike Miller, reafirmou seu credo ao declarar que São Januário 'será, durante e após a Olimpíada, um espaço inteiramente dedicado'' ao esporte.
'Mais significativo do que jogar em São Januário, é um atleta poder desfilar no Maracanã [na abertura] com uma bola oval'', filosofou Paparemborde.
Até hoje preocupava o presidente da ABR, Aluísio de Oliveira Dutra Jr., um empecilho técnico que acreditava poder impedi-lo de receber a verba da Lei Piva, oriunda das loterias: o fato de não ser confederação.
'Estamos andando com isso no ritmo possível. É uma mudança que envolve algumas discussões. Mas a parte jurídica está totalmente pronta", disse.
Porém o Comitê Olímpico Brasileiro informou, por meio de sua assessoria, que 'basta ser a entidade dirigente da modalidade em âmbito nacional''.
Presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Rachid Orra diz não ter no papel planejamento a ser apresentado ao COB sobre a utilização da verba da Lei Piva a partir de 2010.
O repasse foi confirmado pelo comitê logo após a escolha em Copenhague. Carlos Arthur Nuzman, que comemorou a entrada dos esportes no programa, pediu votos para as duas modalidades antes do pleito.
'Quisemos esperar a confirmação da entrada do golfe na Olimpíada, por isso não há plano'', afirma Orra. 'Mas temos algumas ideias.''
A principal delas é democratizar a prática da modalidade. Com vistas à Olimpíada carioca, a confederação sugere a construção de campos públicos e semipúblicos. Hoje, apenas tem condições de praticar golfe quem é sócio de um clube.
A confederação mira intercâmbio com a Argentina, que conta com golfe de melhor qualidade, o envio de atletas para fora do Brasil e a contratação de treinadores estrangeiros.
Essa última iniciativa tradicionalmente é vista com bons olhos pelo COB.
Fonte: UOL
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