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NETVASCO - 02/10/2009 - SEX - 11:48 - Presidente do sindicato dos funcionários diz que adesão da greve foi 'total'

Primeiro foi o alerta dado aos jogadores. Depois, a má atuação consumada em campo na derrota para o Figueirense. Restou ao técnico Dorival Júnior dar um choque de ordem no elenco do Vasco. Ontem, ele treinou o time com, pelo menos, três alterações significativas e uma novidade: contra o Bragantino, amanhã, no interior paulista, Fumagalli deverá ser titular.

Além da lesão no pé direito de Élton, que está vetado, Amaral e Adriano foram barrados.

Fumagalli e Mateus entraram no meio-campo. No setor, Alan também recuperou seu lugar. O ataque teve apenas Robinho.

Para ajudá-lo, Carlos Alberto e o próprio Fumagalli tiveram instruções de se aproximar. Aloísio deve permanecer no banco.

Pouco depois, após reclamar muito de Ramon no treino tático, Dorival lançou Pará e criou outro ponto de interrogação. Na hora de trabalhar cruzamentos e finalizações, Dorival usou Pará pela esquerda. Ramon já estava no vestiário. Se Pará jogar, o Vasco terá seis jogadores que não eram titulares na estreia da Série B, há cinco meses.

Vasco pode recorrer da decisão judicial Quem deverá estrear é Fumagalli, dias após ter se concentrado e ser cortado do banco contra o Figueirense.

— Qualquer um sente, ninguém gosta de se concentrar e não participar do jogo. Mas o processo é natural para quem chega. Em 15 dias, acho que me entrosei com o grupo e estou feliz no Vasco. Espero passar experiência ao time, junto com Carlos Alberto, Fernando e outros.

É um grupo jovem, mas bem vivido — disse Fumagalli, que não joga desde 15 de agosto, quando ainda estava no Sport.

Por falta de pagamento de aluguéis e IPTU, em dívida de cerca de R$ 7 milhões, a juíza Érica de Batista Castro, da 1aVara Cível da Barra da Tijuca, deu sentença favorável ao despejo.

O Vasco, que pode recorrer da decisão, tem 15 dias para desocupar o imóvel. Se não sair, a Patty Serviços Patrimoniais, autora do processo por deter o terreno, informará ao juízo que, num prazo curto, autorizará o despejo forçado.

— Enfim, saiu a sentença. Espero que devolvam o imóvel sem ter que fazer o despejo — disse o proprietário Silas Pestana Pinheiro Filho.

Assinado em 15 de janeiro de 2002, na gestão do ex-presidente Eurico Miranda, o contrato de locação do imóvel deixou de ser pago em maio de 2007. A dívida é de R$ 5.591.867,00, que será acrescida de multa, juros de mora e honorários advocatícios.

No curso do processo, o Vasco tentou a suspensão por contestar cobranças que via como indevidas, o reajuste do IPTU e a falta de empenho do proprietário em reduzir o valor.

A juíza entende que não cabe ao proprietário questionar tal valor, que, se contestado, deveria ter sido depositado em juízo. Além dos aluguéis, o Vasco arcará com multa contratual no percentual de 20% e outros 20% de honorários advocatícios sobre o valor do débito.

“Se apenas discordava dos valores do IPTU, ao menos deveria ter consignado o valor dos alugueres mensais, demonstrando sua boa-fé processual...

intime-se para desocupação voluntária no prazo de 15 dias”, finalizou a juíza Érica Castro.

Ontem, o primeiro dia de greve dos funcionários gerou versões antagônicas. Para a diretoria, a adesão foi de 10%.

— A adesão foi total. Só o futebol, que está em dia, e o departamento médico não aderiram. Além dos funcionários que o presidente trouxe do gabinete — disse José Pinheiro, presidente do sindicato dos funcionários, referindo-se a assessores de Roberto Dinamite na Assembleia Legislativa e que hoje trabalham em São Januário.

Fonte: O Globo

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